sexta-feira, 30 de junho de 2017

TRUMP POR SHAKESPEARE




Júlio César, de Shakespeare, virou personagem privilegiado norte-americano. É interpretado por ator com a cabeleira amarela-alaranjada imitando o presidente radical. Usa gravatas vermelhas e azuis semelhante às de Trump. A interpretação foi feita em teatro a céu aberto em Nova Iorque. O espetáculo foi visto por 46 mil pessoas.

O César shakespeariano é retratado como personagem populista e carismático. A tragédia não trata da biografia do cônsul romano, mas do seu assassinato. Os cidadãos Cássio e Casca convencem Bruto a matá-lo para salvar a pátria. Em favor da democracia.

Diferente dos Estados Unidos da América (EUA), os brasileiros costumam fazer críticas altamente ofensivas aos seus presidentes, mas nunca atentam contra a vida deles. Talvez por isso, Getúlio suicidou-se. Nos EUA quatro presidentes foram assassinados: Abraham Lincoln, James Garfield, Willian McKinley e John F. Kennedy.  Os três primeiros, como Trump, do Partido Republicano.

Não seria um encorajamento à ação de possíveis salvadores da pátria?



Nenhum comentário:

Postar um comentário