quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

SIGNIFICÂNCIA





O dia de hoje tem que ser muito significativo em nossa vida.

20/02/2020

São quatro “2” e quatro “0”.






DUAS VEZES THOMAS MANN





“A esperança tem sido a melhor coisa da vida.”

“Velhice é passado que se tornou presente.”


THOMAS MANN






quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

UMA VELHA PARCERIA (02)









UMA VELHA PARCERIA (01)

 






NOVAS LINGUAGENS







A ANTA ESFOLADA





A ANTA ESFOLADA

Diogenes da Cunha Lima



Conta-se, já faz um bocado de tempo, havia um lugar tranqüilo, simples e lindo.

Ficava perto do encontro das águas dos rios Bujari e Curimataú. O Bujari era um rio menino, quase riacho, alegre nas correrias, barulhento, sinuoso como uma cobra, arrancando e levando flores e cheiros das suas margens. O Curimataú, um rio sério, mais fundo, as curimatãs subiam nadando nas suas águas doces.

O povo era feliz no verde, onde o gado pastava, a vida se estendia preguiçosa, mansa. Se não havia igreja, missas, culto a Deus, também ninguém agradava ao diabo nas suas artes. O viver era cuidar do gado, arrancar as urtigas abundantes, plantar e colher, alegrar-se nos banhos de rio e de poço. A caça, rara, mas de boa qualidade. E nada quebrava a paz do lugar.

Num mês de junho, encarnado de flores de mulungu, ouviu-se dizer que tinha uma anta enorme que andava no entroncamento dos rios.

À boca da noite, saiu um caçador com a sua “lazarina” – que era como se chamava espingarda de um cano só – carregada de pregos e chumbo à procura da anta. Depois de andar muito divisou, por trás do tronco rugoso de um pé de mulungu, o pêlo escuro da anta. O bicho, com mais de dois metros de altura, aproximou-se sem medo, balançando levemente a minúscula tromba com mostras de alegria pelo encontro. O caçador nem ligou: fez pontaria e... fogo!

A anta caiu, e ainda viva lhe foi tirado o couro. Mesmo esfolada, conseguiu fugir sangrando pra dentro do rio.

O caçador enterrou o couro na areia do Curimataú. E acabou-se o sossego do lugar.

A anta aparecia nas noites, assombrando os moradores, com as carnes à mostra, gemendo como se fosse gente.

O povo morador da margem direita do rio Curimataú só se acalmava quando havia enchente. A anta ficava do outro lado. E todo mundo sabe que assombração não atravessa água.

Quando as águas baixavam, que o leito do rio restava só areia, recomeçavam as aparições. O remédio era ficar nu porque assombração só aparece à gente vestida. Mas ninguém queria ficar nu o tempo todo. Quem se aventurasse a andar de noite, se não encontrava a anta, ficava marcado, inchado das urtigas. O que fazer?

Nisso, veio um santo missionário pregando ao povo, mandando rezar e pedir a Jesus Cristo. O missionário, capuchinho, sabedor do medo da população e do sem-remédio da aflição, mandou que se cortasse um grande pé de inharé e se chantasse uma cruz à margem direita do rio Curimataú onde todos deveriam rezar.

A assombração se foi. Mudou-se o nome da povoação. Já não mais Anta Esfolada, passou a se chamar Nova Cruz.

Só que, por mais que se procurasse, ninguém encontrou o couro da anta.

E as águas do Curimataú ficaram salobras até o dia de hoje.







segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

ANRL: VAGA DA CADEIRA 16







A UTOPIA DE MOCÓ






DCL NA REVISTA CIDADES DO RN









UBE/RN: 60 ANOS









REVISTA DO TCE: OSWALDO LAMARTINE







INTELECTUAIS






TRIBUNA E ACADEMIA








ARTE E SUSTENTABILIDADE