quarta-feira, 31 de março de 2021

A ARTE DE VIVER






A ARTE DE VIVER

Diógenes da Cunha Lima


A vida não é mais

Que uma via,

Travessia.

 

Como as águas de um rio

Fluindo, às margens

A vida é viagem.

 

A vida é a arte

Da passagem,

Parte.

 

A vida se renova

E a nossa vivência,

Prova.

 

A vida é só ida

O porto avisa,

A hora da partida.

 

A vida conjuga o ser

Mudando, mudando,

É nosso viver.

 



JAYME OVALLE, O MITO


 



quinta-feira, 25 de março de 2021

terça-feira, 23 de março de 2021

À SOMBRA DO BAOBÁ

 

Amanhã estarei à sombra do Baobá.

Os pássaros vão cantar. e sorrir (Quem já ousou negar que pássaro sorri).

Diógenes, muito cedo aprendeu com os pássaros::

A voar, a cantar... e a sorrir.

Pássaros sorriem quando cantam a canção do acasalamento. Sorriso em instante de glória.

São Francisco sorria com os pássaros, mensageiros da alegria divina.

Vamos cantar, vamos sorrir, vamos voar.

 

Um grande abraço.

 

FRANCISCO ASSIS CÂMARA





terça-feira, 9 de março de 2021

NA HORA H COM KARENINA HENTZ

 


ARQUITETA POTIGUAR APONTA AS TENDÊNCIAS 
E TRANSFORMAÇÕES DO MORAR MOTIVADAS PELA PANDEMIA

Hilneth Correia


O que muda no morar após a pandemia da Covid-19? O confinamento trouxe a necessidade de adaptar o lar para acomodar todas as atividades que passaram a ser realizadas em casa: trabalho, estudos, lazer, refeições e exercícios físicos. Como será que o lar se adaptará para os próximos desafios? Como lidaremos com a limpeza e a organização da morada após o controle do vírus? Como será a nossa interação social, diante de novas medidas de distanciamento e de higiene? E a tecnologia, que nos forçou a migrar para o universo on? A arquiteta potiguar Karenina Hentz da Cunha Lima aponta as tendências e transformações que estão ganhando força com a pandemia da Covid-19.

“O tempo maior que estamos passando em casa está evidenciando os cuidados que devemos ter em relação a como nos sentimos em nossas residências. A relação com o espaço que a gente ocupa ganhou uma importância ainda maior. A pandemia trouxe novas tendências para projetos residenciais, assim como acelerou outras que já vinham em crescimento como, por exemplo, a preocupação de espaços cada vez mais aconchegantes em nossas próprias residências,” explica Karenina.

O trabalho remoto vinha em crescimento nas empresas e algumas casas já estavam adaptadas para isso. No entanto, de acordo com a arquiteta, a pandemia acelerou a tendência do home office — e não apenas com uma bancada para o computador, mas também com preocupações com os condicionamentos do conforto térmico, acústico e lumínico. “É importante termos um espaço reservado para o home office, bem como é imprescindível um local adequado para aulas remotas, no caso das famílias que têm crianças, além de espaços destinados para momentos de interação, que agora se adequam aos novos hobbies como a jardinagem ou a tendência crescente do ‘faça você mesmo’ “, indica ela.

De acordo com Karenina, os novos hábitos de higiene vieram para ficar. O hall de entrada, por exemplo, que é uma área de transição entre a rua e a casa, ganha importância. “É um espaço para higienização, onde se pode deixar bolsas, sapatos, sem levar a sujeira da rua para dentro de casa. Ele pode ser complementado com ganchos e mancebos para pendurar os itens recém-retirados, sapateira, banquinho e mesinha. Tudo para tornar mais prático o tira-põe ao chegar e sair de casa “, diz ela.

A bancada de estudos no quarto dos filhos tinha caído em desuso, mas voltou com tudo nos novos projetos durante a pandemia. Segundo a arquiteta, os estudos e o trabalho em casa também elevam a preocupação com a distribuição da internet pelos cômodos. “A experiência da quarentena, com a família toda em casa em tempo integral, vai refletir nos layouts daqui para frente”, avalia. Para a profissional, as pessoas voltaram a dar bom uso também aos espaços sociais do lar com foco no lazer. “A valorização de espaços de entretenimento em casa passou a ser ainda maior. Desde o início da pandemia, as pessoas passaram a prestar mais atenção em suas casas e como ela pode oferecer, além de abrigo, diversão em família”, acrescenta.

O isolamento social também fez com que as pessoas fizessem a maioria das refeições em casa e, consequentemente, passassem mais tempo na cozinha. “A cozinha foi mais valorizada neste período. Assim como os outros cômodos da casa, ela precisa ser agradável e funcional”, diz Karenina. Áreas verdes em casa são cada vez mais desejadas e trazem vários benefícios: o contato com a natureza promove bem-estar e traz conforto térmico e alívio visual. “O cultivo das plantas também vira um momento de descompressão” finaliza.


https://hilnethcorreia.com.br/2021/03/08/arquiteta-potiguar-aponta-as-tendencias-e-transformacoes-do-morar-motivadas-pela-pandemia/




PARA LEMBRAR E SER LEMBRADO


 


Para isso fomos feitos. Para lembrar e ser lembrado.

 

VINICIUS de MORAES





JOSÉ HERMÓGENES: O EQUILÍBRIO NAS LETRAS


 




O POETA DO BRASIL

 




LEMBRANDO CHICO SANTEIRO


 





NÃO DIGAS NADA