sexta-feira, 29 de abril de 2016

FRASE DO DIA



Para entender o Brasil profundo, pelo menos dois nomes 
são incontornáveis: Gilberto Freyre 
e Luís da Câmara Cascudo.

WALTER CÉZAR ADDEO
Revista Filosofia, Ciência & Vida




quinta-feira, 28 de abril de 2016

CORDEL PARAIBANO



Nunca gostei de folia
Encrenca nem mexerico
Conversa mole, fuxico
Lambança e patifaria
Lambacé e arrelia
Zuada, pantim, besteira
Só saio de casa pra feira
Pra missa que é meu agrado
Com mulher, padre e soldado
Nunca tirei brincadeira


JOÃO PEREIRA DE LACERDA

Souza, Paraíba, 1976.




FRASE DO DIA



A poesia é a eternização do sentimento.

MÁRIO QUINTANA




MONOEL ONOFRE NO "O NHEÇUANO"




Entrevista com o acadêmico Manoel Onofre Júnior
no jornal "O Nheçuano", do Rio Grande do Sul



quarta-feira, 27 de abril de 2016

LITERATURA DE CORDEL





CURIÓ DE BELA ROSA E ZEZINHO DA BORBOREMA

SEGUNDO DEBATE

Autor: José Costa Leite


C. – Troco pavão por peru
E troco jaca por pinha
Troco capão por galinha
E troco jacu por jucá.

Z. – Troco trem pela linha
E troco foice por faca
Troco bezerro por vaca
E troco a maré pelo mar.

(...)

C. – Troco o ganzá na viola
Troco a porta pela chave
Troco a janela na trave
E troco a bola no bilhar.

(...)

Z. – Troco o gato pelo rato
Troco o farol pela luz
Troco o diabo pela cruz
E troco o jardim no pomar.

(...)

C. - Troco a pua na enxó
E o grilo no papa-vento
Troco você num jumento
Pra vê o bicho que dar.

Z. – Vou trocar neste momento
A enxada no machado
E troco você num veado

Porém não vá se zangar.




FRASE DO DIA



Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.

CAMILLE CLAUDEL



SUBMISSÃO OU DESOBEDIÊNCIA






sexta-feira, 22 de abril de 2016

VISITA À CISNE NEGRO





NA CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA

DIOGENES e VERA DANTAS, as diretoras HULDA e DANY BITTENCOURT 
e a assessora executiva CIDA FIORENTIN


"A Cisne Negro é a mais importante companhia de dança do Brasil. 
Ela é lúcida, talentosa e exigente em beleza estética" (DCL)




FRASE DO DIA




A dor da paixão perturba a alma, mas alimenta a vida.

MARIA EMÍLIA WANDERLEY

Foto: Leila Cunha Lima





O UNIVERSO DE HÉLIO GALVÃO






terça-feira, 19 de abril de 2016

O PENSAMENTO CRISTÃO DE HÉLIO GALVÃO


É inconteste a influência do Centro Dom Vital, fundado em 1922 por Jackson de Figueiredo, na formação do laicato católico brasileiro. Suas ideias repercutiram na vida de muitos intelectuais cristãos, até o início da década de 60. Pioneiro no Brasil na adoção de um modelo de organização religiosa essencialmente leiga, não vinculada a nenhuma irmandade ou congregação. Concebido de forma diferente das tradicionais associações. Tinha por objetivo a liderança católica e a intervenção de seus membros na esfera intelectual, cultural ou social e não a prática de alguma devoção particular, como acontecia com as confrarias. Exercera papel relevante na organização da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC – RJ, com decisiva colaboração de Tristão de Athayde. Era a construção de uma elite católica, não a partir do poder econômico, mas de sua intelectualidade. Nomes de projeção nacional pertenceram ao Centro Dom Vital. Podemos citar Alceu de Amoroso Lima, Sobral Pinto, Gustavo Corção, Vilhena de Morais, Jonatas Serrano, Hamilton Nogueira, Eduardo Prado de Mendonça e tantos outros intelectuais brasileiros. “Per transennam”, vale lembrar que foi o embrião da Ação Católica, fundada pelo Cardeal Leme e confiada a Amoroso Lima, no final da década de 1920.

Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira foi escolhido patrono da entidade, não por causa da Questão Religiosa, mas pela sua forte liderança, determinação e lucidez. Impressionaram a Jackson de Figueiredo as palavras do antigo bispo de Olinda: “Peçam-nos o sacrifício de nossas faculdades, de nossa saúde, do sangue de nossas veias... Mas, pelo santo amor de Deus, não nos peçam o sacrifício de nossa consciência, porque nunca o faremos”. A formação da consciência de líderes católicos estava entre as principais metas e tarefas do Centro. 

Desde cedo, vinculou-se ao Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro e de lá se espalhou para diversos rincões brasileiros, chegando também ao Rio Grande do Norte. Um exemplo concreto é a criação em 1935 do jornal católico “A Ordem”, de propriedade da arquidiocese de Natal, cujo nome é o mesmo da revista editada por aquele importante movimento de renovação cristã. Não resta dúvida de que o Centro Dom Vital marcou época, inspirando muitas conversões, dentre elas, a de Dom Lourenço de Almeida Prado. Renunciou à sua carreira de médico e decidiu se consagrar a Cristo na vida monacal. Durante mais de quarenta anos dirigiu o Colégio São Bento, ícone da educação brasileira e da formação de futuros líderes católicos. Não podemos esquecer que Dom Marcos de Araújo Barbosa, também monge beneditino, renomado tradutor e membro da Academia Brasileira de Letras, teve sua conversão, influenciado pelo Centro Dom Vital, à época dirigido por Tristão de Athayde.

O movimento alcançou grande repercussão nos estados brasileiros. No Rio Grande do Norte, encontrou larga receptividade na Congregação Mariana de Moços. Esta fora, originalmente, uma instituição fundada pelos jesuítas para fortalecer o espírito católico entre os alunos dos colégios por ele dirigidos. Em seguida, admitiu-se a participação de outros membros. No Brasil, as congregações atuaram sob esse prisma, com a finalidade precípua de formar militantes católicos. Convém ressaltar que foi no bispado de Dom Antônio dos Santos Cabral, em 1918, que se dera a criação da Congregação Mariana para os Moços. Esta liderou a espiritualidade masculina dos católicos potiguares, dos anos 20 a 50. Atuava em três eixos: formação de técnicos, cooperativismo e imprensa. Cabe lembrar que dos dois primeiros objetivos cuidou Ulisses de Góis. Já Otto de Brito Guerra e Hélio Galvão, além do magistério e da advocacia, voltaram sua atenção também para a imprensa. É preciso ter em mente que o advogado Sobral Pinto, árduo defensor dos presos políticos e paladino da liberdade, influenciou estes dois últimos, que se dedicaram também a defender perseguidos, cassados e condenados.

A mística do Centro Dom Vital – e das congregações marianas brasileiras daquela época – fundamentava-se na trilogia: “reflexão, ação e oração”. E aqui aflora o pensamento cristão de Hélio Galvão. “Refletir para agir e orar para sustentar ambos”, pensava Tristão de Athayde. Convém lembrar que a influência do Mosteiro de São Bento, sede da Abadia Nullius de Nossa Senhora de Montserrat (com status de diocese), no Rio de Janeiro, foi muito forte tanto no Centro, quanto nas congregações marianas. O lema da ordem beneditina “ora et labora”, gravado na sua regra, inspirou a vida dos monges, oblatos e outros leigos cristãos, máxime dos membros do Centro Dom Vital. Acrescente-se a este esforço de vivência do cristianismo, o empenho para a renovação litúrgica, idealizada e propagada pelo referida abadia, a partir da encíclica de Pio XII: “Mediator Dei” (Mediador de Deus).

Imprescindível citar a presença de Jacques Maritain nesse contexto, considerado um dos pilares da renovação do pensamento católico no século XX e inspirador ideológico das democracias na América Latina.  Entre os autores influenciados por suas ideias destacam-se intelectuais latino-americanos: Gabriela Mistral,  Esther de Cáceres e Alceu Amoroso Lima. A sua obra “Humanismo Integral” repercutiu fortemente em Hélio Galvão, sedimentando suas convicções religiosas.  As obras de François Mauriac, Paul Claudel e Léon Bloy – tantas vezes citadas em suas aulas de literatura no Seminário de São Pedro – acompanhadas de leituras de Jorge de Lima, Augusto Frederico Schmidt, Murilo Mendes e Tasso da Silveira, contribuíram para aprofundar o seu pensamento cristão e católico. 

O jurista nasceu em Hélio Galvão da sua visão cristã do homem integral, imagem e semelhança de Deus. “Qualquer atentado ao ser humano é uma agressão ao Divino”. Tornou-se este um dos postulados do seu escritório. Inspirou-se muitas vezes no lema de Pio XII: “Opus Iustitiae, Pax” (“A paz é fruto da justiça”) para defender causas políticas com o intuito de restabelecer a paz. Não podemos negar que toda a sua vida, como advogado, professor, acadêmico, chefe de família, foi pautada numa visão cristã do mundo e da sociedade. As obras de Maritain, notadamente “Religião e Cultura”, “Da vida de Oração” e “Confissão de Fé” eram, à época, seus livros de cabeceira. Tivemos o privilégio de ler alguns, graças ao empréstimo do nosso inolvidável mestre.

Doutor Hélio Galvão tornou-se símbolo de intelectual fervoroso na luta contra as transgressões à lei, os abusos do poder (político, social, econômico e religioso) e a censura. Denunciou o que se abatia sobre a liberdade de pensamento, contestou toda forma de arbitrariedade. Defensor do homem e da democracia, nisso mostrou-se verdadeiro discípulo de Cristo, que deu sua vida pela libertação do ser humano. Hoje, quando se fala tanto em cidadania, garantia e respeito aos direitos individuais, não se pode esquecer aquele que um dia pronunciou em sala de aula: “A maior cidadania do ser humano, é ser filho de Deus. E isto me basta e me inspira nos tribunais”. Justa e merecidamente São João XXIII, tendo em vista os seus relevantes serviços prestados à Igreja, o condecorou em 14 de outubro de 1960 e o agraciou com a comenda do grau de cavalheiro da Ordem de São Gregório Magno.


PADRE JOÃO MEDEIROS FILHO

(Foi aluno de Hélio Galvão, em 1955-56. Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras)




A GULA







NELSON DE TODAS AS LETRAS



Entrevista na Tribuna do Norte com o mais novo acadêmico da ANRL: Nelson Patriota.




sexta-feira, 15 de abril de 2016

FRASE DO DIA



A ficção é a verdade diante da mentira.

STEPHEN KING



O UNIVERSO DE HÉLIO GALVÃO





A Academia vai comemorar, com Mesa Redonda composta por especialistas sobre o tema, o centenário do acadêmico Hélio Galvão. A mesa será presidida pelo sucessor da Cadeira 02, Ernani Rosado. Conversando com ele, manifestei a dúvida sobre o título para bem definir um homem múltiplo. Hélio foi historiador, etnólogo, cronista, professor (inclusive de latim) e poeta. Apesar de sempre afirmar que não nasceu poeta. Poetas nascem. Ernani sugeriu o título desta crônica. E assim será.

Profissionalmente, Hélio foi escrivão e advogado. Teve prática de Direito no escritório de advocacia de Djalma Marinho, datilografando centenas de habeas-corpus em favor de perseguidos políticos pós-revolução comunista de 1935. Exerceu plenamente a função de advogado. Com inteligência, coragem, cultura, sagacidade extrema. Publicou 14 livros e foi pai de 14 filhos, um deles, Dácio Galvão, o atual Secretário de Cultura do Município de Natal. Entre os mais importantes livros publicados, “História da Fortaleza da Barra do Rio Grande”, um estudo perfeito sobre o mais importante monumento do patrimônio histórico brasileiro, e “Cartas da Praia”.

Teve dois líderes amigos: José Augusto Bezerra de Medeiros e Aluízio Alves. Com Aluízio fundou e dirigiu a Fundação Jose Augusto, fornecendo as bases para o favorecimento da cultura no Estado. No seu discurso de posse na ANRL disse ser “um enamorado de minha gente e da minha terra, amando com muito amor esses costumes e essas tradições, essa paisagem agrestemente doce”. Já Marcelo Alves lembra a sua vinculação ao mar, em razão da origem, nascido em Tibau do Sul, com a fortaleza e “Cartas da Praia”.

Tive o privilégio de conviver com Hélio Galvão e participar como advogado, no polo contrário, e também muito próximo a parcerias. Fui advogado do governador Cortez Pereira e Hélio e João Medeiros Filho. Dr. Hélio surpreendeu ao dizer que o processo era apenas “um zumbi”, ou seja, uma criatura assustadora e inventada, sem motivo para medo.

Ele e Veríssimo de Melo escreveram para o admirável e admirado “Dicionário do Folclore Brasileiro”, de Câmara Cascudo. Veríssimo sobre adivinhas e Hélio sobre mutirão. Nesse fato, uma mostra do gigantesco pesquisador que era Hélio: “o mutirão compreende determinados trabalhos: broca de roçados, capina de plantações, cava de leirões, reparos em paredões de açudes, cobertura de casas de palha, transporte de madeira pesada, canoas, etc. O mutirão é uma instituição social que atenua, corrigindo-os, os efeitos individualistas que a economia latifundiária imprimiu à vida rural brasileira.”

Hélio, ao ingressar na Academia, provou que era seu credo de fé. Ele, o grande religioso, disse: “firmemente creio nas realizações da inteligência”.



 Diogenes da Cunha Lima



terça-feira, 12 de abril de 2016

FRASE DO DIA



Buscar a justiça é o melhor exercício diário de viver. 

DCL



HOMENAGEANDO MULHERES




ACADEMIA DE LETRAS CELEBRA ANIVERSÁRIO
HOMENAGEANDO MULHERES


A Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL) celebra este ano 80 anos de existência. Para marcar a data especial, uma extensa programação foi preparada, de palestras a tributos literários. O primeiro evento das comemorações acontece no próximo dia 18 de abril, às 19h, na sede da Academia, com duas palestras valorizando o feminino, “Nísia Floresta e a Imprensa Feminina no Século XIX” e “A Presença Feminina na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras”, respectivamente na voz de Constância Lima Duarte (foto) e Diva Cunha. Na coordenação, o presidente da ANRL, Diogenes da Cunha Lima.

Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo e mestre em Literatura Portuguesa pela PUC-RJ, Constância Lima Duarte desde 1998 assumiu a cadeira de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Também coordena os grupos de pesquisa “Letras de Minas” e “Mulheres em Letras”. Além da palestra sobre a pioneira feminista Nísia Floresta, lança o livro “Imprensa Feminina e Feminista no Brasil no século XIX (Dicionário Ilustrado)”.

A potiguar Diva Cunha, professora de História da Literatura do Rio Grande do Norte na UFRN, é acadêmica e autora dos livros “Canto de Página”, “Palavra Estampada” e “Coração de Lata”, entre outros. Como pesquisadora, fez parceria com Constância Lima Duarte e publicou “Literatura do Rio Grande do Norte”. Sua palestra é um resgate da participação da mulher na ANRL.





segunda-feira, 11 de abril de 2016

CANTO DE AMOR


Um dia, já faz muito tempo, mais de 40 anos, Jorge Amado, que acabara de me conhecer, dedicou-me uma página: “Eu te darei um pente pra te pentear/colar para teus ombros enfeitar/rede pra te embalar/o céu e o mar eu vou te dar...” Canto de amor ou canto de sereia? Preferi acreditar nas juras e nunca me arrependi.

A promessa do jovem poeta foi cumprida: pente pra me pentear, colar nos ombros a me enfeitar, rede a me embalar, o céu, o mar e muito mais: deu-me dois filhos maravilhosos, deu-me a ventura de estar a seu lado ao criar seus romances, deu-me estímulo para que eu escrevesse meu primeiro livro, acreditou em mim. Ensinou-me a amar a Bahia. Deu-me aulas de humanidade com exemplos de desprendimento, modéstia, orgulho e coragem.

Jorge tomou de minha mão e levou-me a conhecer o mundo. Atravessamos fronteiras, descortinamos horizontes, singramos mares encapelados, quase tragados em noite de tormenta por um tufão no Mar Báltico: embalados em noites mornas pelas mansas águas do Caribe. Voamos alto, quase ao infinito. Invadimos céus de estranhas constelações, sobrevoamos cordilheiras e vulcões, atravessamos a densa Floresta Amazônica. Que susto nos pregou o aviãozinho soviético no pouso forçado em pleno inverno da Sibéria!
         
E a outra aterrissagem de emergência, em meio ao sufocante deserto de Karakun? Redemoinhos de areias escaldantes, levantadas pela fúria do vento, a queimar nossa pele...
        
Conquistamos amigos sem conta, espalhados pelo mundo afora: os que já morreram permanecem em nossos corações. Um leão no comando, cabeça alva, Jorge Amado se despede hoje de seu acervo de quase 60 anos de presença literária. Material acumulado no dia-a-dia, guardado com carinho – muitas vezes escondido da sanha policial em invadir nossa casa – riqueza incomensurável, herança que ele oferece em vida à sua amada Bahia, a seu povo. De hoje em diante, esse acervo estará à disposição dos estudiosos, no mais belo casarão do Largo do Pelourinho, cenário de suas histórias, universo de seus personagens, onde funcionará a partir de amanhã, 7 de março de 1987 a Fundação Casa Jorge Amado.

ZÉLIA GATTAI



A PREGUIÇA






sexta-feira, 8 de abril de 2016

SHAKESPEARE


"Tudo está em Shakespeare, sua época e a nossa, a grandeza da literatura e os milagres que a arte realiza na vida das pessoas" 

MARIO VARGAS LLOSA



JORGE AMADO


"Briguei pela boa causa, a do homem e da grandeza, a do pão e da liberdade, bati-me contra preconceito, ousei as práticas condenadas, percorri os caminhos proibidos, fui o oposto, o vice-versa, o não, me consumi, chorei e ri, sofri, amei, me diverti."

JORGE AMADO
"Navegação de Cabotagem"



quarta-feira, 6 de abril de 2016

FORTALEZA ABANDONADA





Patrimônio histórico do Rio Grande do Norte, a Fortaleza dos Reis Magos está abandonada por falta de verbas destinadas à sua conservação e sem data para ser reaberta à visitação. Uma irresponsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A Academia Norte-rio-grandense de Letras há muito pede ao órgão que submeta à Unesco o projeto e as promessas não são cumpridas. Em 1971, então presidente da Fundação José Augusto, Diogenes da Cunha Lima conseguiu que a Fortaleza fosse administrada pela FJA, funcionando perfeitamente.

O IPHAN terminou por retirar a Fortaleza das mãos da Fundação José Augusto alegando que não recebia boa manutenção. Não apresentando até hoje a solução técnica para o impasse. Uma situação imoral.



APLAUSOS





Contemplada com uma bolsa pelo Ministério da Cultura, a escritora Clotilde Tavares tem circulado por várias cidades brasileiras falando sobre literatura de cordel e divulgando suas obras literárias.


A UFRN foi pioneira na criação de uma biblioteca de cordel, em 1982. Instalada inicialmente no Centro de Convivência, foi transferida para a Biblioteca Zila Mamede, onde está muito bem cuidada, com sala especial dedicada ao tema.



NOVA EDIÇÃO da REVISTA DA ACADEMIA






A edição número 46 da Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, lançada dia 05 de abril, na ANL, durante a reunião do Conselho de Cultura, entre outras importantes matérias apresenta “Os Acadêmicos e o Modernismo”, do crítico literário Antonio Carlos Secchin; “Academia no Feminino”, de Diva Cunha; e “Macbeth Nordestino”, de Diogenes da Cunha Lima.


Na ocasião, o presidente da Academia, Diogenes da Cunha Lima, falou sobre os 80 da mesma, lembrando eventos programados para a celebração: tributos aos 400 anos de falecimento de William Shakespeare e Miguel de Cervantes; e aos 30 anos de partida do construtor da ANL, Manuel Rodrigues de Melo. 




terça-feira, 5 de abril de 2016

CADÊ A NOSSA FAMOSA CORDIALIDADE?





Se Sérgio Buarque de Holanda, autor de “Raízes do Brasil” (1936), estivesse vivo, não diria que somos um povo cordial. O desencanto causado pelos desmandos éticos, financeiros e políticos leva ao radicalismo agressivo e a incompreensão.


Os sectários do PT procuram não enxergar toda evidência e negam os fatos e acontecimentos. Para eles o importante é impingir uma versão fantasiosa, gerando discórdia. 



DCL




JESUS FAZ FALTA





Para os brasileiros que se prezam o mítico Brasil é um Templo. Os seus sacerdotes são o governo que elegemos. Estão fazendo do Templo uma casa de negócios, de cambistas, de tráfico de cargos e funções. Há 2 mil anos, o manso de coração Jesus de Nazaré tomou o chicote e expulsou os mercenários do Templo. Jesus faz falta...

DCL




segunda-feira, 4 de abril de 2016

JOSÉ NÊUMANNE, SEMPRE GENIAL




José Nêumanne, como sempre, genial. Do seu blog, no Estadão:


“Cuide-se camarada! Estão fechando a torneira da Lava Jato. A sorte de Sérgio Moro, alvo da inveja vil e da covardia parva, está em nossas mãos. Se relaxarmos, teremos de conviver com a impunidade que ele tenta desafiar.”




CASCUDO HOMENAGEADO EM LISBOA




Em homenagem a Luís da Câmara Cascudo, o Instituto de Direito Brasileiro da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) organiza no próximo dia 19 de abril de 2016 o “I Encontro Luso-Brasileiro Direito, Cultura e Memória”.




A IRA