segunda-feira, 26 de abril de 2021
O NOVO IMORTAL
O jornalista, professor universitário e comentarista
político Gaudêncio Torquato, é o mais novo integrante da Academia
Norte-rio-grandense de Letras, eleito por ampla maioria para a cadeira que
pertencia a Nelson Patriota.
terça-feira, 20 de abril de 2021
ESTATUTOS DO HOMEM
O JARDIM E A CASA
quarta-feira, 14 de abril de 2021
HOJE TEM ESPETÁCULO
LIVROS
Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!
CASTRO ALVES
segunda-feira, 12 de abril de 2021
sábado, 10 de abril de 2021
LANÇAMENTO DE "ÉTICA PARA A BIOÉTICA"
A bioética é uma ética das questões
que envolvem a vida e a saúde. demonstrando a conexão dos fundamentos da ética
com a própria bioética, o livro “Ética para a Bioética”, de Gustavo da Cunha
Lima Freire, será lançado em live no próximo dia 13 de abril (terça-feira), às 19h30, no Instagram: @gustavoclf,
com debate entre o autor, a advogada Natália da Cunha Lima e os médicos
Felipe Barros e Pedro Fraiman.
No prefácio, o ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas diz: “Considero-o precioso e
necessário, mormente nos dias que correm. Vai ser um instrumento importante nas
mãos de estudantes e profissionais das áreas jurídica e de saúde. Constitui um
exemplo e um testemunho da luta por um mundo mais ético. Um mundo melhor.”
Gustavo da Cunha Lima Freire é
farmacêutico, advogado, professor de Histologia / Fundamentos de Bioética e
Tanatologia da UFRN; ex integrante do CEP - Hospital Universitário Onofre Lopes
(Natal-UFRN), especialista em Direito Público, Doutor em Ciências Morfológicas
("Universidad Complutense de Madrid"), autor de "Bioética e
Direito: temas atuais" (2011).
quinta-feira, 8 de abril de 2021
AS DOENÇAS DE BEETHOVEN
A história da medicina inclui a vida e a obra de grandes médicos, ou de outros profissionais, cujas biografias revelam suas contribuições para o crescimento dessa área de estudos. Ao longo dos séculos, desfilam nomes de homens e de mulheres, cujas vidas foram capazes de modular a saga que tem Hipócrates (460a.C.-377a.C.) como marco principal. Porém, poucos percebem que as vidas de grandes vultos da humanidade, em particular as doenças que sofreram, também importam para a história da medicina. Como separar, por exemplo, as obras-primas de van Gogh (1853-1890) da doença mental que o afligiu de forma constante? A vida de van Gogh compõe uma página da história da medicina. Da mesma forma, a vida e as doenças de Beethoven, um dos maiores gênios da música em todo o mundo, também compõem outra página similar, pois suas enfermidades foram muito mais do que a bastante conhecida surdez.
Ludwig
van Beethoven nasceu a 15 de dezembro de 1770, em Bonn, Alemanha, e faleceu a
16 de março de 1827, em Viena, Áustria.
O pai, músico da orquestra da corte, rude e alcoólatra, ao perceber o
talento do filho, agiu com extremo rigor, no afã de obter ganhos com as
apresentações do menino, opressão também sofrida por outro gênio da música,
Amadeus Mozart. Aos 11 anos, Beethoven
começou a receber aulas de música, além de literatura e de filosofia, do culto
e renomado compositor Christian Neefe, seu grande mestre. Em 1792, o mais celebrado músico europeu
vivo, Franz Joseph Haydn (1732-1809), logo após conhecer Beethoven, convidou-o
a morar em Viena para ser seu aluno, o que ocorreu pouco tempo depois.
Em
1796, Beethoven começou a sentir perda da audição, progressiva e constante,
fato que o levou, cinco anos depois, a escrever: “Eu estava a ponto de pôr fim
à minha vida, devido a um mal incurável que, nos últimos seis anos, se agravou,
nas mãos de médicos incompetentes. A
única coisa que me impediu de fazer isso foi minha arte”. Beethoven não teve
uma infância feliz e foi infeliz com as mulheres, pois conheceu apenas amores platônicos. Não casou e não
deixou filhos. Quase a vida toda sofreu
de colite frequente (Doença de Crohn?), furunculose, episódios de hemoptise,
hepatite, dores ósseas e reumáticas, otites, entre outras mazelas. Sua certidão de óbito atestou cirrose
hepática. Nos últimos dias, pobre e
cansado, pediu ajuda aos amigos de Londres, os quais, por meio da Philarmonic
Society, mandaram-lhe 100 libras. O
dinheiro chegou tarde mas serviu para pagar os funerais. Aos amigos, no leito de morte, ele teria
dito: “Aplaudi, amigos, a comédia
acabou”. No entanto, há quem defenda que as últimas palavras do autor das nove
mais famosas sinfonias foram: “Vou ouvir
no céu”.
Para a
história da medicina, Beethoven é um exemplo de paciente que, vítima de várias
doenças, mesmo assim, revelou-se um singular gênio da música.
terça-feira, 6 de abril de 2021
PÁSCOA FELIZ
[
PÁSCOA FELIZ
Diógenes da Cunha Lima
Acendo o branco da vela
Por Jesus ressuscitado,
Coelho de Páscoa revela
Ser filho de Deus, amado.
Faço poemas, sou vate
Para os amigos, emoção.
E o gosto de chocolate,
Com luz no seu coração.