terça-feira, 19 de dezembro de 2017

NOTA DE FALECIMENTO: SANDERSON NEGREIROS





A Academia Norte-rio-grandense de Letras, com grande pesar, comunica o falecimento do acadêmico Sanderson Negreiros, poeta, escritor, jornalista, repórter, cronista, aposentado como professor da UFRN e como auditor de contas do Estado. O óbito de José Sanderson Deodato Fernandes de Negreiros, ocorreu na madrugada de hoje, 19 de dezembro de 2017. Ele nasceu em Ceará Mirim no dia 03 de julho de 1939 e residia em Natal.

Sanderson Negreiros foi o fundador da cadeira nº 40 que tem como patrono Afonso Bezerra, tomou posse no dia 11 de dezembro de 1977 e deixa importantes obras para a literatura potiguar, entre as quais destacam-se os livros “O Ritmo da Busca”, “Lances Exatos”, “A Hora da Lua da Tarde”, “Tardes no Alecrim”, “Manhãs do Tirol” e “Noites da Ribeira”.




DCL INDICADO AO TROFÉU CULTURA






LANÇAMENTO DA REVISTA 53 DA ANRL




A Academia Norte-rio-grandense de Letras convida escritores, pesquisadores e intelectuais para o lançamento de sua revista. Neste número, entre ótimas matérias, a primeira das seis entrevistas com premiados do Nobel de literatura.

Distribuição Gratuita

Local: Rua Mipibu, 443 – Petrópolis
Data: 20 de dezembro de 2017 (quarta-feira).

Horário: 17 horas.




CONVITE: CENTRO JURÍDICO RONALDO C. LIMA








SONETO DE FIDELIDADE






segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

ENVELHECER RINDO




Envelheçamos rindo! 
Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem.

OLAVO BILAC
(Rio de Janeiro, RJ. 1865 - 1918)




ENTRE A ESTRADA E A ESTRELA





“Entre a Estrada e a Estrela” (Mórula Editorial, 2017) traz José Inácio Vieira de Melo no melhor de sua forma. Para os seus leitores, eis a oportunidade de adentrar mais uma vez ao universo tão particular do poeta. Para quem não o conhece, fica a recomendação emocionada.

O sugestivo título já aponta para a natureza surpreendente da sua mais recente saga poética. Há tensão no conflito sonho e vigília. Trata-se de um livro na fronteira do mais íntimo, um caleidoscópico com versos épicos que se articulam e se dissipam.

O poeta se traduz e se reinventa. Sua identidade voa.

“No meu sonho só vislumbro caminhos,
porque o mundo foi feito pra gente andar.
Mas como é densa a solidão de quem é livre!”




NA TV CÂMARA SÃO PAULO






Matéria na TV Câmara-SP sobre o jurista Rodrigo da Cunha Lima Freire. Ele recebeu o título de Cidadão Paulistano no Palácio Anchieta.




LEILA CUNHA LIMA PREMIADA




Leila Cunha Lima ganhou o segundo lugar no Concurso Fotográfico 2017 da Central SICRED Norte/ Nordeste.










quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

TÍTULO DE CIDADÃO PAULISTANO





Sessão Solene para a entrega do Título de Cidadão Paulistano ao professor doutor Rodrigo da Cunha Lima Freire.

















OLIMPÍADAS DE FÍSICA






Diogo Cunha Lima vence a Olimpíada Brasileira de Física.









RIO DE LEITURA





Escola Brigadeiro Eduardo Gomes celebra os 80 anos de Diógenes da Cunha Lima

Quantos rios cabem no mar de Diógenes da Cunha Lima?

Cabem quanto contabilizam o número de histórias valedouras que margeiam sua vida e encharcam de esperança os dias por vir!

Mergulhados, também, em um curso de água natural, a Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, em Nova Parnamirim, celebrou, junto aos mediadores de leitura que atuam nas bibliotecas escolares do município, no dia 06 de dezembro de 2017, as oito décadas de vida do poeta de memória cintilante que guardou, o livro e os livros, a música e as músicas, a poesia e as poesias, a arte e as artes.












quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

OS TRÊS RIOS DE LEILA CUNHA LIMA





“Três Rios: Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul” é o nome da exposição da fotógrafa potiguar Leila Cunha Lima no Espaço Cultural da Justiça Federal – Rua Dr. Lauro Pinto, 245, Lagoa Nova, em Natal/RN. Fica em cartaz para visitação até 19 de dezembro de 2017. A mostra promete levar os visitantes numa bela viagem pelo melhor que três Estados brasileiros tem para nos oferecer.



















segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A ARTE DE CURAR

Rembrandt, “The Anatomy Lesson of Dr Nicolaes Tulp”, 1632



Nenhuma arte é mais próxima da bondade 
do que a arte de curar.

DCL




CINEMA EM 60 SEGUNDOS



O múltiplo, dinâmico, incansável, DIÓGENES DA CUNHA LIMA, que durante cinco anos foi Presidente de Honra do Festival de Cinema de Natal, vai fazer sua estreia nos festivais de um minuto. Já está com argumento pronto, e a ideia é excelente, original e universal, a começar pelo enigmático título: “O Sorriso de Deus”.

VALÉRIO ANDRADE



OS PRÊMIOS NOBEL EM NATAL





OS PRÊMIOS NOBEL EM NATAL

         A Academia sueca não descobriu o Brasil. A única pessoa aqui nascida a ser prêmio Nobel foi o zoólogo Peter Medawar, fluminense, filho de um empresário carioca e de uma inglesa. Viveu em Petrópolis até os 15 anos, possuidor de cidadania britânica, mudou-se para Londres. Lá, em 1960, foi laureado com o Prêmio de Medicina.

         Nossa vizinha, a Argentina, brilha com cinco prêmios Nobel. O Chile, com a poesia à altura dos Andes, teve agraciados Gabriela Mistral e Pablo Neruda. A possibilidade maior de um brasileiro ter sido premiado ocorreu, em 1967, com a justíssima indicação de Jorge Amado. Entretanto, a preferência foi para o guatemalteco Miguel Ângelo Astúrias. Houve ainda outro movimento com a indicação de Carlos Drummond de Andrade. Por coincidência, à época, eu estava na presidência do CRUB - Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Pedi aos colegas de 79 universidades que mobilizassem as forças vivas.  Muitos o fizeram. Levei a proposição à Academia Brasileira de Letras. Rachel de Queiroz, entusiasmada, falou sobre a legitimidade do pleito. Todavia, a recusa, muito divulgada, do poeta Drummond em concorrer sepultou a candidatura.

         Quando foi receber o prêmio (1971), o Poeta andino deu entrevista à Rádio Estocolmo. Meu amigo Chico Cortez trabalhava no Banco do Brasil na Suécia. Sabedor do meu agrado, gravou a entrevista em fita magnética e mandou-me o presente. Deslumbramento! Perguntado o que seria a América Latina, o Poeta respondeu: “El continente de la injusticia”. Anos depois, levei a fita a Santiago, do Chile, para o encontro da O.U.I. - Organização Universitária Interamericana. Disponibilizei ao reitor da Universidade, que nos recepcionava, para que ouvissem a preciosidade histórica. Aconselhou-me o silêncio: era o Governo de Pinochet. Na noite seguinte, a entrevista foi ouvida pelo reitor e por pessoas por ele escolhidas.

A leitura de Neruda, e até mesmo qualquer referência, era proibida. Ele era um visionário, sonhador (e talvez, por isso, um homem perigoso). Em seu discurso, recebendo o prêmio Nobel, ele, inspirado em Rimbaud, proclamou o seu sonho: “Só com ardente paciência conquistaremos a esplêndida cidade que dará luz, justiça, dignidade a todos os homens”.

         O baiano–natalense, Antonio Nahud, jornalista, conseguiu um feito inusitado. Entrevistou seis Prêmios Nobel de Literatura: o espanhol Camilo José Cela (Nobel 1989); o português José Saramago (Nobel 1998); o alemão Gunter Grass (Nobel 1999); a britânica Doris Lessing (Nobel 2007); o peruano Mario Vargas Llosa (Nobel 2010) e o nipo-britânico Kazuo Ishiguro (Nobel 2017). Entrevistas estas publicadas nos jornais “Folha de São Paulo”, “A Tarde” (BA), “O Tempo” (MG) e “Diário de Notícias” (Portugal). O leitor potiguar poderá desfrutar de intimidades desses ícones. Durante dezoito meses, a revista trimestral da Academia de Letras publicará suas entrevistas.

         Cumprindo a orientação bíblica pela qual muitos são os chamados e poucos escolhidos, houve escolhas justas e perfeitas. Assim, a Academia sueca homenageou escritores como Rudyard Kipling, Tagore, André Gide, Bertrand Russell, Saint-John Perse. Por outro lado, pecou por omissão e teve falhas. Não se atribuiu o prêmio a Proust, Tolstói, Émile Zola, Fernando Pessoa. O prêmio Nobel da Paz, por cinco vezes, foi recusado a Gandhi.

         Portugal mereceu a glória de José Saramago, mas reconhece o erro da outorga a Antônio Egas Moniz, inventor da frustrante e calamitosa intervenção cirúrgica no cérebro, a lobotomia.    


         Natal tem guardado pensamentos de prêmios Nobel.




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

NOSTALGIA




NOSTALGIA

A pequena flor
só que além nasceu
sonhou ser maior:
nada lhe valeu...

Na cova esquecida,
sol que desejou
não a bafejou,
bastarda da vida...

E era flor ou gente?
Esquecida imperfeita
numa dor silente
ali jaz desfeita!


ANTÓNIO SALVADO
in "Tropos"