quarta-feira, 23 de outubro de 2019

NO LOUVRE




Fotografia de Leila Cunha Lima foi selecionada para exibição em Paris, França, nos dias 19 e 20 deste mês, no salão “Art Shopping”. Seu pai, o poeta Diogenes da Cunha Lima, esteve presente na exposição.












NA COLUNA DE SEREJO










segunda-feira, 21 de outubro de 2019

ÁRVORE NATALENSE INSPIROU EXUPÉRY






Folha de S. Paulo, 30 de março de 1995
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/3/30/turismo/12.html


EDSON FRANCO


No campo das fábulas, Natal possui uma de suas árvores no asteróide B 612. A árvore é um baobá localizado na rua São José, bairro do Alecrim.
Já o asteróide era o lar do "Pequeno Príncipe", obra clássica do escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944).

A visita de Exupéry à capital potiguar aconteceu provavelmente entre 1926 e 1930, período em que ele pilotou aviões do correio entre o noroeste da África e a América Latina.

Com seu diâmetro de 18,4 metros, o baobá serviu para o escritor fazer uma metáfora sobre o bem e o mal em seu livro.

"No planeta do principezinho haviam ervas boas e más. Mas as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Se é de roseira ou rabanete podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo."

Apresentando como motivo o pequeno tamanho de seu país, o pequeno príncipe não podia permitir o crescimento dos baobás em seu território.
Botânica

Originário da África, o baobá é considerado o maior vegetal existente no mundo. Sua longevidade chega a ultrapassar os mil anos.

Com raiz central profunda e raízes laterais grossas, o baobá possui caule de até 20 metros de altura recoberto de casca lisa e de cor acinzentada.
Sua madeira leve e porosa pode ser utilizada na fabricação de canoas. Depois de seca, essa árvore concentra muita celulose, matéria-prima do papel.

Briga

Outras cidades nordestinas que possuem baobás reivindicam para si o privilégio de ter inspirado o escritor francês.

Infelizmente, a resposta para essa questão afundou com Exupéry no mar Mediterrâneo. (EF)






O VASO DE OURO








DIA DO POETA








quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A PRIMEIRA SANTA BRASILEIRA




A primeira santa brasileira é potiguar, um dos Mártires do Uruaçu, filha de Francisco Dantas.

Em 1645 moradores de São Gonçalo do Amarante resistiram aos holandeses. Mais de 80 pessoas foram mortas e 30 vítimas beatificadas pelo papa. Tudo começou quando os holandeses tomaram a iniciativa de invadir o nordeste brasileiro para cobrar as dívidas dos portugueses que construíram engenhos com dinheiro emprestado pela Holanda.

Em reconhecimento ao feito dos Mártires de Uruaçu, em 16 de junho de 1989 o processo de beatificação foi concedido pela Santa Sé. Em 21 de dezembro de 1998 o papa João II assinou o decreto reconhecendo o martírio de 30 brasileiros, sendo dois sacerdotes e 28 leigos. A celebração de beatificação aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, no dia 5 de março de 2000.

No Local do Massacre foi erguido o Monumento dos Mártires. O espaço é aberto aos turistas e religiosos, e a cada mês de outubro recebe centenas de fiéis de todas as partes que acompanham as celebrações e festividades em homenagem aos mortos.






NO MEMÓRIA CULTURAL





No programa "Memória Cultural" (TV Futuro)  desta semana, Diogenes da Cunha Lima entrevista a cantora Dodora Cardoso.







terça-feira, 15 de outubro de 2019

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DCL NA QUINTA JURÍDICA ESPECIAL





Diogenes da Cunha Lima é o convidado  da Quinta Jurídica, dia 10 de outubro, às 19h, na Justiça Federal do RN. Ele falará sobre os 70 anos do curso de Direito da UFRN.











IDENTIDADE NACIONAL E GLOBALIZAÇÃO




Em palestra na sede do Terceiro Distrito Naval, em Natal, Diogenes da Cunha Lima falou sobre identidade nacional e globalização, destacando a capital potiguar e o Brasil. Na foto acima, o palestrante com diplomados da Escola Superior de Guerra. Abaixo, DCL e a capitã-tenente Raynne Zuíla e o almirante-comandante Alan.









terça-feira, 8 de outubro de 2019

DIZENDO VERDADES





“Sou incapaz de dizer uma verdade
Sem desconfiar dela.”

FABRÍCIO CARPINEJAR

Foto: LEILA CUNHA LIMA






LANÇAMENTO: CHOCOLATES MEIO AMARGOS




Reunião de crônicas da autora, que traz histórias curiosas e exercícios narrativos que privilegiam os sentimentos, a coloquialidade e a prosa poética. Traz à tona a construção da beleza literária, o ritmo ágil e uma intimidade divertida e doce ao falar da dor e dos mistérios do coração. Um texto quer flui sem sobressaltos. Traduz a visão de mundo e a postura existencial da escritora potiguar. Recomendo.







segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O PASSADO SEGUNDO GUERRA JUNQUEIRO





RECORDAM-SE VOCÊS DO BOM TEMPO D'OUTRORA

Recordam-se vocês do bom tempo d'outrora,
Dum tempo que passou e que não volta mais,
Quando íamos a rir pela existência fora
Alegres como em Junho os bandos dos pardais?
C'roava-nos a fronte um diadema d'aurora,
E o nosso coração vestido de esplendor
Era um divino Abril radiante, onde as abelhas
Vinham sugar o mel na balsâmina em flor.
Que doiradas canções nossas bocas vermelhas
Não lançaram então perdidas pelo ar!...
Mil quimeras de glória e mil sonhos dispersos,
       Canções feitas sem versos,
E que nós nunca mais havemos de cantar!
Nunca mais! nunca mais! Os sonhos e as esp'ranças
São áureos colibris das regiões da alvorada,
Que buscam para ninho os peitos das crianças.
E quando a neve cai já sobre a nossa estrada,
E quando o Inverno chega à nossa alma,então
Os pobres colibris, coitados, sentem frio,
E deixam-nos a nós o coração vazio,
Para fazer o ninho em outro coração.
Meus amigos, a vida é um Sol que chega ao cúmulo
Quando cantam em nós essas canções celestes;
A sua aurora é o berço, e o seu ocaso é o túmulo
Ergue-se entre os rosais e expira entre os ciprestes.
Por isso, quando o Sol da vida já declina,
Mostrando-nos ao longe as sombras do poente,
É-nos doce parar na encosta da colina
E volver para trás o nosso olhar plangente,
Para trás, para trás, para os tempos remotos
Tão cheios de canções, tão cheios de embriaguez,
Porque, ai! a juventude é como a flor do lótus,
Que em cem anos floresce apenas uma vez.

E como o noivo triste a quem morreu a amante,
E que ao sepulcro vai com suas mãos piedosas
Sobre um amor eterno — o amor dum só instante —
Deixar uma saudade e uma c'roa de rosas;
Assim, amigos meus, eu vou sobre um tesouro,
Sobre o estreito caixão, pequenino, infantil,
Da nossa mocidade, — a cotovia d'ouro
Que nasceu e morreu numa manhã d'Abril! —
Desprender, desfolhar estas canções sem nexo,
Estas pobres canções, tão simples, tão banais,
Mas onde existe ainda um pálido reflexo
Do tempo que passou, e que não volta mais.


GUERRA JUNQUEIRO
de “A Musa em Férias”






NOTÍCIAS DA ANRL












O TRAMPOLIM DA VITÓRIA








NA TRIBUNA DO NORTE