terça-feira, 29 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
NO LOUVRE
Fotografia de Leila Cunha Lima foi selecionada para
exibição em Paris, França, nos dias 19 e 20 deste mês, no salão “Art Shopping”.
Seu pai, o poeta Diogenes da Cunha Lima, esteve presente na exposição.
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
ÁRVORE NATALENSE INSPIROU EXUPÉRY
EDSON
FRANCO
No
campo das fábulas, Natal possui uma de suas árvores no asteróide B 612. A
árvore é um baobá localizado na rua São José, bairro do Alecrim.
Já
o asteróide era o lar do "Pequeno Príncipe", obra clássica do
escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944).
A
visita de Exupéry à capital potiguar aconteceu provavelmente entre 1926 e 1930,
período em que ele pilotou aviões do correio entre o noroeste da África e a
América Latina.
Com
seu diâmetro de 18,4 metros, o baobá serviu para o escritor fazer uma metáfora
sobre o bem e o mal em seu livro.
"No
planeta do principezinho haviam ervas boas e más. Mas as sementes são
invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Se
é de roseira ou rabanete podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se
trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo."
Apresentando
como motivo o pequeno tamanho de seu país, o pequeno príncipe não podia
permitir o crescimento dos baobás em seu território.
Botânica
Originário
da África, o baobá é considerado o maior vegetal existente no mundo. Sua
longevidade chega a ultrapassar os mil anos.
Com
raiz central profunda e raízes laterais grossas, o baobá possui caule de até 20
metros de altura recoberto de casca lisa e de cor acinzentada.
Sua
madeira leve e porosa pode ser utilizada na fabricação de canoas. Depois de
seca, essa árvore concentra muita celulose, matéria-prima do papel.
Briga
Outras
cidades nordestinas que possuem baobás reivindicam para si o privilégio de ter
inspirado o escritor francês.
Infelizmente,
a resposta para essa questão afundou com Exupéry no mar Mediterrâneo. (EF)
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
A PRIMEIRA SANTA BRASILEIRA
A primeira santa brasileira é potiguar, um dos Mártires
do Uruaçu, filha de Francisco Dantas.
Em 1645 moradores de São Gonçalo do Amarante resistiram
aos holandeses. Mais de 80 pessoas foram mortas e 30 vítimas beatificadas pelo
papa. Tudo começou quando os holandeses tomaram a iniciativa de
invadir o nordeste brasileiro para cobrar as dívidas dos portugueses que
construíram engenhos com dinheiro emprestado pela Holanda.
Em reconhecimento ao feito dos Mártires de Uruaçu, em 16
de junho de 1989 o processo de beatificação foi concedido pela Santa Sé. Em 21
de dezembro de 1998 o papa João II assinou o decreto reconhecendo o martírio de
30 brasileiros, sendo dois sacerdotes e 28 leigos. A celebração de beatificação
aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, no dia 5 de março de 2000.
No Local do Massacre foi erguido o Monumento dos Mártires.
O espaço é aberto aos turistas e religiosos, e a cada mês de outubro recebe
centenas de fiéis de todas as partes que acompanham as celebrações e
festividades em homenagem aos mortos.
NO MEMÓRIA CULTURAL
No programa "Memória Cultural" (TV Futuro) desta semana, Diogenes da Cunha Lima entrevista a cantora Dodora Cardoso.
terça-feira, 15 de outubro de 2019
PALAVRAS DO EVANGELHO
“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava
homem algum.” (Evangelho)
Comentário de DCL: os bons advogados sabem distinguir
quais magistrados merecem a carapuça.
O OFÍCIO DE ESCREVER
“Escrevo somente depois de ler e pesquisar com íntima
alegria e necessariamente com amor”
DIOGENES DA CUNHA LIMA
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
DCL PALESTRA NA QUINTA JURÍDICA
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
DCL NA QUINTA JURÍDICA ESPECIAL
Diogenes da Cunha Lima é o convidado da Quinta Jurídica, dia 10 de outubro, às 19h, na Justiça Federal do RN. Ele falará sobre os 70 anos do curso de Direito da UFRN.
IDENTIDADE NACIONAL E GLOBALIZAÇÃO
Em palestra na sede do Terceiro Distrito Naval, em Natal, Diogenes da Cunha Lima falou sobre identidade nacional e globalização, destacando a capital potiguar e o Brasil. Na foto acima, o palestrante com diplomados da Escola Superior de Guerra. Abaixo, DCL e a capitã-tenente Raynne Zuíla e o almirante-comandante Alan.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
LANÇAMENTO: CHOCOLATES MEIO AMARGOS
Reunião de crônicas da autora, que traz histórias
curiosas e exercícios narrativos que privilegiam os sentimentos, a coloquialidade
e a prosa poética. Traz à tona a construção da beleza literária, o ritmo ágil e
uma intimidade divertida e doce ao falar da dor e dos mistérios do coração. Um
texto quer flui sem sobressaltos. Traduz a visão de mundo e a postura existencial
da escritora potiguar. Recomendo.
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
O PASSADO SEGUNDO GUERRA JUNQUEIRO
RECORDAM-SE VOCÊS DO BOM TEMPO D'OUTRORA
Recordam-se vocês do bom tempo d'outrora,
Dum tempo que passou e que não volta mais,
Quando íamos a rir pela existência fora
Alegres como em Junho os bandos dos pardais?
C'roava-nos a fronte um diadema d'aurora,
E o nosso coração vestido de esplendor
Era um divino Abril radiante, onde as abelhas
Vinham sugar o mel na balsâmina em flor.
Que doiradas canções nossas bocas vermelhas
Não lançaram então perdidas pelo ar!...
Mil quimeras de glória e mil sonhos dispersos,
Canções
feitas sem versos,
E que nós nunca mais havemos de cantar!
Nunca mais! nunca mais! Os sonhos e as esp'ranças
São áureos colibris das regiões da alvorada,
Que buscam para ninho os peitos das crianças.
E quando a neve cai já sobre a nossa estrada,
E quando o Inverno chega à nossa alma,então
Os pobres colibris, coitados, sentem frio,
E deixam-nos a nós o coração vazio,
Para fazer o ninho em outro coração.
Meus amigos, a vida é um Sol que chega ao cúmulo
Quando cantam em nós essas canções celestes;
A sua aurora é o berço, e o seu ocaso é o túmulo
Ergue-se entre os rosais e expira entre os ciprestes.
Por isso, quando o Sol da vida já declina,
Mostrando-nos ao longe as sombras do poente,
É-nos doce parar na encosta da colina
E volver para trás o nosso olhar plangente,
Para trás, para trás, para os tempos remotos
Tão cheios de canções, tão cheios de embriaguez,
Porque, ai! a juventude é como a flor do lótus,
Que em cem anos floresce apenas uma vez.
E como o noivo triste a quem morreu a amante,
E que ao sepulcro vai com suas mãos piedosas
Sobre um amor eterno — o amor dum só instante —
Deixar uma saudade e uma c'roa de rosas;
Assim, amigos meus, eu vou sobre um tesouro,
Sobre o estreito caixão, pequenino, infantil,
Da nossa mocidade, — a cotovia d'ouro
Que nasceu e morreu numa manhã d'Abril! —
Desprender, desfolhar estas canções sem nexo,
Estas pobres canções, tão simples, tão banais,
Mas onde existe ainda um pálido reflexo
Do tempo que passou, e que não volta mais.
GUERRA
JUNQUEIRO
de “A Musa em Férias”
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