terça-feira, 31 de julho de 2018

VERSÍCULOS BÍBLICOS




Com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros 
com paciência, no amor. 
(Ef. 4,2)


Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 
um só Deus. 
(Ef. 4,5)






CARTA DE BERNARD ALLÉGUÈDE




Ele é um dos grandes amigos de Diogenes da Cunha Lima. Professor, escritor e pintor, Bernard Alléguède dirigiu a Aliança Francesa de Natal entre os anos de 1966 e 1971, conquistando amigos natalenses e participando ativamente da vida cultural e social da cidade. Entre as suas publicações destaco “Os Franceses no Rio Grande do Norte”, de 1976, prefácio de Luís da Câmara Cascudo.

Esta semana, em carta para DCL, o francês Alléguède fez uma radiografia da sua vida cultural. Confira as imagens:












ANRL CELEBRA ACADÊMICOS ANIVERSARIANTES




Na sexta-feira, 27 de julho, a Academia Norte-rio-grandense de Letras homenageou os acadêmicos aniversariantes do mês, entre eles o seu presidente, Diogenes da Cunha Lima. Na ocasião, ocorreu o lançamento de TEMPO, MEMÓRIA e POESIA, livro de Thiago Gonzaga produzido por Manoel Onofre Júnior.














quinta-feira, 26 de julho de 2018

PARABÉNS, PROFESSOR DIOGENES!





Vamos dizer de coração:
Desejamos felicidade,
Saúde, paz e alegria,
Tudo com prosperidade,
Para você, todo dia.

Que o seu dia seja mágico e a sua vida seja longa, que acumule boas lembranças do passado e grandes esperanças para o futuro. Nesse dia especial, saiba que é muito importante para nós, não há presente que possa expressar o quanto é importante para nós.

Desejamos que sua vida seja recheada de sorrisos e bons momentos. Obrigado por fazer parte de nossa história. Os seus melhores dias estão à sua frente. Que a alegria impulsione sempre os seus passos! Feliz aniversário e conte sempre conosco.

26 de julho de 2018
Escritório de Advocacia DCL






terça-feira, 24 de julho de 2018

O HUMOR DE SÉRGIO AUGUSTO




O cérebro, como todos sabem, é o segundo órgão mais importante do homem.

SÉRGIO AUGUSTO
(Rio de Janeiro, RJ. 76 anos)





GRATIDÃO




Devo a Baudelaire a fulgurância do raciocínio.

PAULO MENDES CAMPOS
(Belo Horizonte, Minas Gerais. 1922 - 1991)






O ANIVERSARIANTE DA SEMANA




DIOGENES DA CUNHA LIMA
26 de julho
(na foto com sua filha Leila Cunha Lima)





segunda-feira, 23 de julho de 2018

A LITERATURA SEGUNDO DCL




A literatura antecipa leis, denuncia, modela o futuro.

DIOGENES DA CUNHA LIMA





O POETA, O TRADUTOR E O CRÍTICO




Em prosa e verso, através de cartas e publicações que se iniciaram no final da década de 1950, o livro de Luciano Sheikk resgata preciosas peças literárias, jornalísticas e históricas de um dos mais brilhantes tradutores literários do Brasil: Ivo Barroso.






NOTÍCIAS DE PASSARINHOS







quinta-feira, 19 de julho de 2018

FRASE DO DIA




A timidez é a mais valente inimiga do êxito.

DIOGENES DA CUNHA LIMA





A VERDADE SEGUNDO MIGUEL TORGA







QU'EST-CE QUE C'EST?




Não imagine mais Paris com seus bistrôs e cafés em ruas bucólicas as margens do rio Sena com a torre eiffel a reluzir a antiga cidade luz.

A França mudou, mudou muito e o imaginário mundial se depara hoje com um País  repleto de novidades, dentre as quais ser hoje uma terra de imigrantes, predominantemente africana e muçulmana.

A catedral de Notre-Dame  não representa mais a religiosidade francesa que tem uma maciça parcela da população voltando suas orações a Meca em mesquitas e a Bíblia cedendo espaço ao Alcorão.

A França convive hoje com o revés de séculos de colonização na África, em países como Marrocos, Tunísia, Guiné, Camarões, Togo, Senegal, Madagascar, Benin, Níger,

Burkina Faso, Costa do Marfim, Chade,

República do Congo, Gabão, Mali, Mauritânia, Argélia, Comores, Djibouti,

República Centro Africana que oferecem hoje imigrantes em busca de melhores condições de vida, muitos são refugiados, mas todos num verdadeiro êxodo em busca do que os franceses não ofereceram em séculos de exploração, buscam estabilidade, empregos e vida melhor.

Acontece que essa turma não vai para a França para experimentar foie gras e escargot, na verdade eles não estão nem aí para a cultura francesa,  eles têm a cultura deles e querem só a estabilidade do liberté, egalité e fraternité.

A etnia dos francos natos corre risco de extinção, com baixa natalidade e com a miscigenação natural com os imigrantes a tendência é um novo povo francês, uma fato e uma tendência irreversível.

A Copa do Mundo da Rússia nos mostrou uma seleção francesa repleta de filhos de imigrantes e de nacionalizados, no total 14 dos 23 atletas tem pais e mães de origem africanas.

Nas ruas de Paris e de toda a França multidões festejam a conquista da Copa e também a data da queda da bastilha, que foi ontem 14 de julho.

Uma multidão que na primeira vista percebe-se pelas musicas, danças e cantos o tamanho da legião de novos franceses,  franco-africanos.

O mundo talvez entenda mais hoje os motivos para tantos conflitos nesta nova França vítima de tantos atentados terroristas, a vizinha Bélgica padece do mesmo fenômeno, que precisa ser entendido e compreendido.

Não é nada velado os movimentos de resistência a tudo isso, Marine Le Pen nas últimas eleições levou os conservadores a um inédito segundo turno contra o Emmanuel Macron, candidato de centro que acabou vencendo. 

A Europa em si passa por enormes transformações e essa questão dos imigrantes é grave, envolve direitos humanos e o direito a preservação cultural, muito complexo e nada fácil em meio a sentimentos diversos e ainda mais envolvendo além de etnias, as diferenças religiosas.


Renato C Lima Filho






segunda-feira, 16 de julho de 2018

OLHOS NEGROS





Seus olhos tão negros, tão puros, assim que são;
Eu amo esses olhos que falam de amores com tanta paixão.

                                                                              
GONÇALVES DIAS
(Caxias, Maranhão. 1823 - 1864)






DIVAGAÇÕES SOBRE O CHAMPANHE




A expressão latina: “Vinum laetificat cor hominis” (o vinho alegra o coração do homem) provém de um versículo do Livro do Eclesiástico (Ecl 40, 20): “Vinum et musica laetificant cor (o vinho e a música trazem alegria ao coração). A mitologia romana indica Baco como o deus protetor da vinha, correspondente ao mito grego de Dionísio. Este era filho de Júpiter com a mortal Sêmele. Foi perseguido por Juno (esposa de Júpiter) até se tornar adulto, quando passou a viver na Ásia, difundindo o cultivo da videira.

Os vinhedos da região de Champagne (nordeste da França) – da qual se origina o nome do espumante – começaram a ser cultivados provavelmente pelos romanos. Inicialmente, produzia-se vinho branco não efervescente. Para obter as borbulhas características do champanhe era necessária dupla fermentação dos mostos. Mesmo estando ligado à ideia de celebração e alegria, durante certo tempo seu consumo foi proibido pelas autoridades eclesiásticas. Consideravam-no o “vinho do diabo”. Quais os motivos? Os vinicultores de Champagne, por desconhecimento, cometiam erros e as bolhas da bebida se tornavam ruidosas e explosivas, causando acidentes. Naquela região, a colheita nas vinícolas demorava muito e os vitivinicultores da época não utilizavam recipientes especiais para a fermentação, não sendo esta completa e adequada. Uma vez prensadas, as uvas eram envasadas imediatamente. Os vinhateiros pensavam que agiam de maneira correta, pois era o método conhecido. No entanto, como a fermentação não estava concluída no momento do envase, continuava dentro da garrafa. E, ao abri-la, explodia. E por não saberem explicar o processo químico, atribuiu-se o fenômeno ao demônio. Passou-se a rotular a bebida de “satânica”. Entretanto, não se deve confundir esta narrativa com a lenda chilena, bem posterior, do vinho “Casillero del Diablo” (Adega do Diabo), produzido por “Concha y Toro”.

No século XVII, dom Pierre Pérignon, um monge beneditino da Abadia de Saint-Pierre d'Hautvillers, começou a adotar novas técnicas, conseguindo obter a bebida com o sabor, odor e aspecto semelhantes aos atuais. Introduziu também o uso de rolhas de cortiça. As garrafas eram reforçadas, empregando-se um vidro mais espesso. Apesar de tais cuidados, às vezes, ocorriam explosões. Com as descobertas de Louis Pasteur (século XIX) sobre os levedos, os mistérios do champanhe foram desvendados. E graças a um maior controle de qualidade, voltou a ser consumido, com segurança, perdendo sua característica “diabólica”.

O champanhe é especial, a tal ponto de alguns degustadores esquecerem, por vezes, que se trata de um vinho. O folclore em torno de seu consumo é riquíssimo. Trata-se de uma bebida da qual se tem dom Pérignon como elaborador. Alguns estudiosos relatam que, ao provar sua criação, o religioso exclamara ao tomar a bebida: “Venham rápido! Estou bebendo estrelas”!

Essa bebida era ligada à nobreza, notadamente apreciada nas cortes francesa e russa. Depois de um reinado desastroso, Luiz XVI desejou tomá-la antes de enfrentar a guilhotina, na Praça da Concórdia (Paris). Em 1876, o czar russo Alexandre II encomendou a Louis Roederer um champanhe, que deveria ser engarrafado em cápsulas de cristal. Um grande entusiasta desse espumante foi Napoleão Bonaparte. Este frequentava Épernay (capital administrativa da província Champagne-Ardenne). Jean-Rémy Moët, então dono da Moët & Chandon, mandou construir casas de hóspedes para Bonaparte e seu séquito. Devido à sua localização geográfica, a região francesa de Champagne sofreu bastante com acampamentos militares. Várias vezes, foi ocupada por combatentes e o espumante servia como tônico para revigorar as forças e a coragem dos soldados nos campos de batalha. Pesquisadores europeus narram que, nos tempos do imperador francês, oficiais comemoravam suas vitórias ainda nos campos de luta, sem apear dos cavalos. Quebravam os gargalos das garrafas com seus sabres e bebiam o líquido. Há quem diga que essa prática nasceu com os hussardos do czar. Vale, no entanto, lembrar que o primeiro milagre de Cristo, realizado numa festa de casamento em Caná da Galileia, foi a transformação da água em vinho (cf. Jo 2, 1-11). E o apóstolo Paulo aconselha a seu discípulo Timóteo: “Não bebas somente água, também um pouco de vinho, por causa de teu estômago e tuas fraquezas” (1Tm 5, 23).

Padre João Medeiros Filho





MARIE, MULHER ADMIRÁVEL






domingo, 15 de julho de 2018

DCL ENTREVISTA ORNELES NEVES FIGUEIRA






PROGRAMA MEMÓRIA CULTURAL 
(TV METROPOLITANO)
Apresentação: DIOGENES DA CUNHA LIMA





POUND E A LITERATURA




Literatura é notícia que nunca deixa de ser novidade.

EZRA POUND
(Hailey, Idaho, EUA. 1885 - 1972)




MEU LOUVOR DE HOJE: MARIA CAMILA




Por suas mãos nasceram milhares de novacruzenses. Eu uso há décadas o mesmo perfume. Se alguém lembrar, eu explico. Maria Camila me pegou, lavou e perfumou. Eu fiquei cheiroso até hoje.

DCL




VIVER CLARICE




Viver ultrapassa qualquer entendimento.

CLARICE LISPECTOR
(Oblast de Vinnitsa, Ucrânia. 1920 - 1977)




BALINHA




Era o cavalo do meu pai. Castanho, baixo. Fazia excelente passo. Conduziu meu pai durante toda a vida. Foi aposentado no verde da Fazenda Favorita. Todos os dias um menino ia lavar, escovar e dar um bornal de milho molhado. Foi enterrado na beira do rio. 

DCL