quarta-feira, 31 de agosto de 2022

VISITA ao BAOBÁ do POETA

 

Professores e estudantes da Escola Estadual Antônio Fagundes visitaram o “Baobá do Poeta” na manhã do dia 30 de agosto, em uma Aula Passeio. Os estudantes do primeiro ao terceiro ano, juntamente com seus professores, abraçaram o Baobá e conversaram com o poeta Diogenes da Cunha Lima.









terça-feira, 23 de agosto de 2022

O CORAÇÃO de DOM PEDRO I

 


Como parte integrante dos festejos do bicentenário da Independência, chegou ao Brasil, vindo de Portugal, o coração do monarca Dom Pedro I. Permanecerá cerca de 20 dias para visitação em Brasília. Que seja bem-vindo o coração desse monarca lusitano que viveu intensamente nosso país. Salve o Dia da Independência brasileira!






À SOMBRA do BAOBÁ


 

No dia 18 de agosto, um encontro cultural no Baobá do Poeta contou com a presença de alunos das escolas estaduais Tiradentes e Winston Churchill. Na programação, palestra sobre a vida e obra de Câmara Cascudo, bate-papo com Diogenes da Cunha Lima e apresentação dos poetas Paulo Varela e Rosa Regis. Um evento repleto de poesia sob a sombra do centenário Baobá.









quarta-feira, 17 de agosto de 2022

DIOGENES da CUNHA LIMA HOMENAGEADO

 


Caros (as) confrades e confreiras,
 
O nosso confrade Antenor Pereira Madruga Filho, após residir durante um ano com Thaís e os filhos Henrique e Natália na Europa, em Padova, Itália, retornou a sua residência em Brasília, no dia 02 deste mês. Nem preciso dizer como estou feliz e, por isso, compartilho esta mensagem!
 
No dia 11, recebeu no seu Escritório, em Brasília, um grupo de cerca de cem convidados para um belo encontro cultural, cumprindo o programa que a seguir estarei postando.
 
O nosso querido confrade Diogenes da Cunha Lima esteve presente e foi homenageado. Uma linda noite de reencontro com os amigos. 


ZÉLIA MADRUGA

















segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O RELÓGIO da INDEPENDÊNCIA


 

O meu avô materno, Francisco Targino Pessoa, era inseparável deste relógio. Hoje pertence ao bisneto advogado Daniel Jofilly. O relógio é de 1922, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil.


DIOGENES da CUNHA LIMA





Das CRIANÇAS é o REINO da TERRA

 



sexta-feira, 12 de agosto de 2022

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL


 

Quando passou vinte e quatro horas encarcerado em Concord, Massachusetts, por recusar-se a pagar seus impostos, Henry David Thoreau talvez não imaginasse que entraria para o panteão dos filósofos e cientistas políticos mais importantes da história. Em um cenário em que os Estados Unidos mantinham as engrenagens escravocratas a todo vapor, enquanto enviavam soldados para a morte na Guerra do México, Thoreau escolheu rebelar-se contra as práticas injustas do governo ao recusar-se a sustentá-lo.
 
A dívida era de apenas um dólar e cinquenta centavos, mas a ideia que o filósofo inaugurava era de magnitude imensurável: nem toda lei é justa e, se obedeço a leis injustas, sou também culpado pela perversidade do sistema. Embora o conceito de desobediência civil tenha surgido como fruto da consciência individual, ele se desenvolveu historicamente enquanto ferramenta de luta coletiva pela transformação social.
 
O icônico ensaio de Thoreau inspirou de Mahatma Gandhi a Martin Luther King Jr. e consolidou a transgressão da lei como estratégia de resistência.





quinta-feira, 11 de agosto de 2022

EUTIQUIANO REIS - UM MAGISTRADO PADRÃO


 

Ele morreu há 56 anos. Doutor Eutiquiano Garcia Reis era um magistrado padrão. Uma figura singular. Bem gordo, solteiro, morava sozinho, bigode bem cuidado, se vestia elegantemente. Invejável cultura jurídica, literária, musical. Frasista e ateu, dizia: “Morrerei com o sentimento de Deus ouvindo a Nona Sinfonia de Beethoven”.
 
Segundo o bacharel Nei Marinho, Eutiquiano costumava dizer que “o melhor promotor do Rio Grande do Norte é um vendedor de tecidos”, ou seja, Diogenes da Cunha Lima, pai, um comerciante e seu adjunto de promotor em Nova Cruz por vários anos. Conta o mesmo Nei que sobre ele o juiz brincava: “Nei Marinho não deu denúncia a uma dama da Rua do Sapo, Vicênzia, porque se engraçava com ela”. A dita senhora era uma conhecida meretriz.
 
Certa vez, Diogenes pai o encontrou casualmente em Natal. Indagou o seu endereço, gostaria de visitá-lo, pois só sabia que morava no Barro Vermelho. A resposta de Eutiquiano foi puro nonsense: “É muito fácil. Sabe onde é o Baldo? Pois bem, subindo ao Alecrim, na primeira rua à esquerda, na última casa, o senhor verá uma loura na janela... A minha casa é a vizinha. É facílimo”. O ponto de referência era a loura na janela.
 
Sobre ele escreveu o advogado, jornalista e acadêmico Ticiano Duarte, em 2012: “Nestes tempos de tantos desencantos, lembrar o nome do Dr. Eutiquiano, pela sua história de independência e lisura, é uma forma de homenagear o passado de probidade da magistratura do RN”.
 
Dr. Eutiquiano Reis morreu aos 59 anos de idade. Ele honrou a toga que vestiu. Foi um grande juiz. Faz falta.

 




quarta-feira, 10 de agosto de 2022

ESTRELAS ESPECIAIS - o CIRCO CHEGOU

 


Durante reunião com mães, no dia 9 de agosto de 2022, dentro do projeto “Arte que Inclui”, a APAE e a Sociedade Amigos da Pinacoteca apresentaram o espetáculo “Estrelas Especiais – O Circo Chegou”, texto de Diogenes da Cunha Lima adaptado por Iaperi Araújo.








POETAS POTIGUARES

 

                                                            Para Horácio Paiva,
                                             Diogenes da Cunha Lima,
                                               Joao Charlier Fernandes
                                             e Aluizio Azevedo Junior,
                                           encarnação da alta poesia potiguar
 
 
Estive ali, os conhecí, lembro seus nomes, raros, estranhos: Rizolete, Aluízio, Diulinda, Drika, Gilvânia, Ceiçao, Josimey, Kacianni, Leocy,  Chumbo; outros, com cheiro de Roma e Grécia: Diogenes, Horácio…  e tanto como seus nomes é a sua poesia que se faz única, singular, poesia filha da melhor lírica local e mundial, mas, onde está a grandeza dessa poesia potiguar? Na qualidade! Poesia que expressa a beleza de um caju vermelho, imenso, poesia que pegou a magia e o mistério de um rio, onde, embaixo, o Saci—fiel ao que vê e ouve dos humanos— sonha com o mar, as ondas e canta, baixinho, devagarzinho, para poetas, mulheres e homens, que tecem a identidade e o fascínio de versos cativantes, que copulam nas redes com a plenitude de uma terra farta da graça, de uma região do mundo onde flamejam, noite e dia, as bandeiras da poesia.
 
Profícua Noiva do Sol, Terra de Canaã entre luas e mares. Terra com tradição lírica e gulosa de vida, terra onde mora o Saci, num arrabalde exótico do rio e guarda num cofre a magia verbal desses poetas e suas crenças, superstições, lendas, mitos, ditos e raízes populares.
 
E na vastidão de suas terras interiores, um sertão de minguadas chuvas e nutrição, mas, pai de um folclore extraordinário, impressionante, acima da noite norte-rio—grandense. Poetas que querem as portas do verbo comer sempre abertas, com direito a estar submersos no Clair de Lune, de Verlaine a Castro Alves, Olavo Bilac, Shakespeare, e Machado de Assis: Auta de Souza, Othoniel Menezes, Edinor Avelino, Palmira Wanderley, José Bezerra Gomes, Jorge Fernandes, Zila Mamede, Gilberto Avelino, Miguel Cirilo, Luís Carlos Guimarães, Sanderson Negreiros, João Bosco Campos, Eduardo Gosson, Walfran de Queiroz, Horácio Paiva, Diogenes da Cunha Lima, Maria Rizolete Fernandes, Anchieta Fernandes, Roberto Lima de Souza, Lívio Oliveira e novos que se vão agregando: Marcos Antônio Campos, Marcos Cavalcanti, Diulinda Garcia, Aluízio Azevedo Júnior, José Ivam Pinheiro, Jânia Souza, Anchella Monte, Lúcia Helena Pereira, David Medeiros, Geralda Efigênia, Gilvânia Machado, Maria Vilmaci Viana, Suely Magna Nobre, Moacir de Lucena, Paulo Caldas Neto, Rosa Regis, Zelma Bezerra, João Charlier Fernandes, Drika Duarte,  Ceiçao Maciel, Josimey Costa, José de Castro, João Andrade, Kacianni Ferreira, Leocy Saraiva,  Chumbo Pinheiro, Leonam Cunha, e a bancada de Macau, terra lírica, de alvas salinas, naquele encontro fascinante de sal, mar, sertão e poesia, onde estive a convite de Horácio Paiva, do alto de sua torre azul, que distribuía bênçãos a Alfredo Neves, Saddock Albuquerque, Getúlio Moura, Tião Maia, José Ribamar Filho, João Vicente Guimarães, Daniel Násser, Michelle Paulista e Sheila Bezerra!... Que todos esses nomes, que hoje residem em meu coração, jamais sejam esquecidos e que não sejam palavrões no sertão, que prova a todo momento que o azul não é patrimônio exclusivo do mar.
 
Sim, estive ali, na extensa costa branca entre Natal e Macau, nessas praias, bençãos de Deus, e comi, com minha amada Leda, ginga com tapioca e  cavaquinho frito com cachaça, para depois realizar o convite do amor, agasalhados pela areia mesma num despido azul, dignos dos elogios venturosos de Ulisses!
 
Sim, li esses poetas potiguares nas tardes macias da fazenda de um Poeta irmão!  
 
Conheci essa terra magnífica e seus poetas de nomes raros, estranhos, até então, para mim, mas donos de uma poesia filha da melhor lírica local e do mundo, de larga inspiração e qualidade, cativante, com a plenitude de uma terra farta de graça e beleza!
 
Poesia sempre em crescimento, atenta ao homem brasileiro das dunas, dos mares nordestinos e de fora. Uma poesia que conhece de perto a luta pela sobrevivência, o ímpeto calado da flor nascendo, a miséria, as sombras e a luz da aurora na trilha do caminho. 
 
FELIX CONTRERAS
Tradução de Horácio Paiva




terça-feira, 9 de agosto de 2022

EMERGÊNCIA

 


Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo —
para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.

MÁRIO QUINTANA




A SUBSTÂNCIA da ARTE

 




segunda-feira, 8 de agosto de 2022

ESSAS COISAS QUE VEM do CORAÇÃO

 


COMENTÁRIO de ENYLDO SIDNEY TABOSA do EGITO
SOBRE o LIVRO “CLENIO, O OTIMISTA”

 
É uma surpresa boa!
 
As reflexões intimistas do Dom CLENIO são sentimentos que clamaram por ser ESCRITOS - por extrema-necessidade-humana, naturalmente.
 
Eles compõem fragmentos de sabedoria (parte ínfima do “bom trem de feliz recordação”) da idade alcançada por Dom CLENIO.
 
Declaro-me encantado pelo que trata do ‘nascer de um novo dia’: “O Amanhecer”, “Fecundação do Dia”, “Renascimento”, “Liturgia do Amanhecer” e “Saudação de Encantamento”. 
 
(Sem discorrer sobre os demais ESCRITOS, permito-me afirmar, para mim, nada é mais denso do que o “Renascimento: Eu vi o dia nascer e renasci no nascer do dia”!
 
De pronto, conclui:
- Só renasce
   aquele que vê
   o dia nascer)




PODER e SABEDORIA

 




quinta-feira, 4 de agosto de 2022

QUEM LÊ, VIAJA PELO MUNDO

 


Viaje para onde a sua imaginação quiser. Basta abrir um livro. Sendo assim, este blog recomenda quatro lançamentos. Confira abaixo.









quarta-feira, 3 de agosto de 2022

ISAURA ROSADO na ANRL

 

A escritora e ex-gestora cultural Isaura Amélia Rosado é a mais nova imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL). Ela foi eleita com 24, dos 39 votos dos atuais membros e vai ocupar a cadeira de número 32, que pertenceu a Geraldo Melo (1935 - 2022). A eleição aconteceu nessa terça-feira (2).




terça-feira, 2 de agosto de 2022

A PRINCESA e o CAMPONÊS


 

Considerada patrimônio histórico e cultural do Brasil, a literatura de cordel é poesia popular característica do povo nordestino, impressa e divulgada em folhetos. Chegou ao Brasil no século XVI, introduzida pelos portugueses desde o início da colonização. O nome tem origem na forma como esses folhetos são vendidos, normalmente pendurados em barbantes, cordas ou cordéis nas feiras e nos mercados.

Para os escritores desse gênero é possível ser o repórter dos acontecimentos, representante do povo, narrar as histórias de Lampião, de João Grilo, falar sobre causos de amor. Algumas das principais características do cordel são: possui uma essência cultural muito forte, pois relata tradições culturais regionais e contribui bastante para a continuidade do folclore brasileiro; suas histórias têm como ponto central uma problemática que deve ser resolvida com inteligência e astúcia.

Marciano Medeiros, um dos nossos mais conhecidos cordelistas, nascido em Santo Antônio (RN), apresenta sua mais nova criação: “A Princesa e o Camponês”. Se passa no ano 1300 e conta a saga de uma nobre que ama um jovem humilde. Uma trama cheia de suspense, desafios, aventuras, bruxarias, sequestro, inveja e traição. Vale a pena conferir este romance de cavalaria em forma de cordel.




O LIVRO de JAHYR NAVARRO



Lançamento do livro do médico e acadêmico Jahyr Navarro, “Lembrando Natal do meu Tempo”. Apresentação de Daladier Cunha Lima e orelhas de Berilo de Castro, todos médicos e escritores. Tem o selo do Sebo Vermelho. Confira o prefácio de Armando Negreiros:
 
É um verdadeiro presente para o leitor. Acompanhei durante anos a publicação das diversas crônicas em jornais locais. A cidade de Natal é dissecada em todos os aspectos – cultura, pessoas, praias, clubes, esportes, tudo enfim – de forma bem-humorada e com detalhes e sensibilidade o que mostra a memória e a disposição para relatar fatos e comportamentos com um estilo leve e descontraído, o que torna a leitura prazerosa.
 
​Trabalhamos juntos no terceiro turno do Pronto Atendimento na Ribeira. Há mais de quinze anos que vinha insistindo para ele publicar um livro reunindo esses escritos. Fico feliz em ver esse belo volume concluído. Nessa convivência diária, uma das características de Jahyr, que permanece até hoje quando nos encontramos na Academia de Medicina, é ter sempre uma história engraçada para contar, em seus mínimos detalhes. Aliás, esses papos costumam ocorrer também em diversos bares, sendo o mais comum o Azulão.
​Além das histórias do autor, o livro é enriquecido com:
 
– Uma Apresentação do Professor Daladier Pessoa Cunha Lima, seu colega de turma (1960 – 1965);
 
– Com um texto – Jahyr, o amigo de Roberto B. Furtado, onde relata as disputas e brincadeiras desde os tempos de criança;
 
– Um discurso do saudoso Ticiano Duarte – Lembrando os oitenta anos de Jahyr;
 
– Orelhas de Berilo de Castro.
 
​O autor fala sobre ele mesmo no seu discurso em comemoração aos 80 anos. A leitura é empolgante não só para quem conheceu Natal e os seus habitantes de décadas passadas, mas para todos os leitores interessados em história e aspectos biográficos de grandes figuras escritas com espiritualidade e inteligência neste LEMBRANDO NATAL DO MEU TEMPO.
 
​Solicitei ao seu irmão Jurandyr Navarro, meu confrade da Academia Norte-rio-grandense de Letras, um depoimento sobre o autor de LEMBRANDO NATAL DO MEU TEMPO. A diferença de idade de Jahyr(22.05.1928) para Jurandyr (29.03.1929) é de dez meses. Não há indiscrição, pois me foi permitido divulgar. É até mesmo um elogio para ambos aos 94 anos em pleno gozo de saúde física e mental. Parabéns aos dois e vamos para o depoimento de Jurandyr:
 
​“Desde moço que Jahyr é sentimental. Seus escritos atestam essa marca indelével. Tal conduta espiritual lembra a sentença expressada pela literatura francesa, na voz oracular de Eugene Delacroix: ‘Acalentamos sublimes ideais na juventude, felizes aqueles que os conseguiram’.
 
O estilo, por ele utilizado nos textos do presente livro, agrada o entendimento dos seus leitores. Apresenta-se espontâneo, destituído de quaisquer aparências artificiais.
 
A todos agrada os conteúdos debatidos e apresentados com admirável clareza.
 
Médico atuante, até hoje, beirando a idade secular, Jahyr viveu uma existência cheia de entusiasmo.
 
Seu ardor pela meta almejada recorda a expressão doutro autor gaulês, ao declarar:
 
Oh! Maravilhoso entusiasmo de uma alma jovem! Ela pode ir de vereda a vereda. Nada a satisfaz, nem a sede que a atormenta, pois para essa sede sublime é necessário o céu inteiro.”
 
 



segunda-feira, 1 de agosto de 2022

MOURA RABELLO em LIVRO

 

Lançamento de “Moura Rabello, Precursor da Arte Potiguar”.
de Isaura Amélia Rosado Maia
 
Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL)
29 de julho de 2022