Grande poeta, professor Diógenes da
Cunha Lima se realiza (e nos emociona) numa linguagem simples e humana. Vede
bem, leitor amigo, que encanto esses poemas:
01
A chuva trai a secura
O Nordeste lusilume
A noite escura pontilha
Luze-luze o vaga-lume.
Os pirilampos
São estrelas meninas
Nos campos.
02
A bola achatada
Da coroa-de-frade
Morde o sol
Atapeta o chão
De espinhos curvos
Como garras
A seca nasce
Na barriga da
Coroa-de-frade.
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