Foi inaugurado em Dakar, no Senegal, o Museu das
Civilizações Negras. A instituição tem 14 mil metros quadrados de espaço
expositivo, com capacidade para mais 18
mil itens e estará aberta ao público em algumas semanas. Entre as mostras
disponíveis no museu estão “Africa Now” de arte africana contemporânea, e “The
Caravan and the Caravel”, sobre o comércio escravo através do Oceano Atlântico
e do Deserto do Saara. Na coleção, há trabalhos de artistas do Mali, Burkina
Faso, Cuba e Haiti.
O museu foi parcialmente financiado pela China, a qual
investiu cerca US$ 34 milhões. A ideia
do museu data de 1966, quando o então presidente do Senegal, Leopold Senghor,
propôs a construção de uma instituição dedicada ao patrimônio cultural das
civilizações da África negra. Devido a dificuldades financeiras, o projeto se
arrastou por décadas. Ao lado de outros líderes africanos do início do período
pós-colonial, Senghor pregava o orgulho da negritude e o fortalecimento de uma
identidade africana desvinculada do paradigma eurocêntrico.
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