ELIS REGINA (1945-1982)
Para mim, o sorriso que floriu mais cativante na história do Brasil. O nome indicou que seria rainha. A sua voz normalmente de timbre aveludado, tessitura baixa, é insuperável.
Recebeu apelidos vários. De Vinicius, “Pimentinha”. De Rita Lee, “Eliscóptero”. Deixou muitos álbuns e três filhos, entre os quais, Maria Rita. Foi casada com Ronaldo Bôscoli e o pianista César Camargo Mariano.
Cantava jazz, bossa-nova, samba e até rock. Parcerias várias, do gênio Tom Jobim a Jair Rodrigues. Lançou grandes nomes: Gilberto Gil, Tim Maia, Milton Nascimento, Belchior, Renato Teixeira.
Era conhecida pela sinceridade. Autêntica em tudo. Reclamava da mercantilização a música: “Não existe preocupação com a criatividade, mo que existe é o cifrão”.
Ela cantou “Gracias a la Vida” e deu outra tonalidade, voz alta, mais aguda, diferente da interpretação grave e intimista de Mercedes Sosa.
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