1922
E 2022
Como
no amor, coisas boas costumam vir em pares. 2022, temos cinco anos, a
administração e nós, o povo, para deixar o País em ordem, esta é a previsão
temporal para o atingimento das fundamentais metas socioeconômicas, científicas,
tecnológicas e culturais. Feita por especialistas do Governo Federal, também a
Confederação Nacional de Trabalhadores Liberais Universitários (CNTU) reconhece
“o desafio de pensar o País que nós queremos em 2022. São nossas otimizações,
símbolo de grandes conquistas para o futuro. Será um ano marcado por pares”.
É tempo de passar a limpo a
administração pública e algumas grandes empresas. É que o Brasil viveu uma
pandemia de corrupção, que se provou
altamente contagiosa ao lado de uma epidemia de insegurança. Esta pandemia,
violência generalizada, produz efeitos perversos aos não infectados: repugnância,
náusea, ânsia de vômito, dores morais e financeiras, ausência de apetite
político e empresarial.
O Poder Judiciário, apoiado na firme atuação do Ministério Público e da Polícia Federal, tem dado à pandemia tratamento adequado. Resta apenas a conclusão breve do processo e erigir sistema de vigilância capaz de reduzir o risco de recidiva.
Já a epidemia de insegurança pública ainda está por começar uma terapia eficaz. O Brasil terá, certamente, que formar agentes, especialistas em segurança da população. Talvez até tenha que contratar consultores internacionais. Quem sabe onde? A Colômbia e Israel possuem savoir paire. O Catar está identificando experts para dar tranquilidade à Copa do Mundo de Futebol 2022. Por sinal, a de número 22.
Em 1922, o Brasil elevou-se, abriu novos horizontes, celebrando o primeiro centenário da Independência. Foi aí que inaugurou a era da conectividade. O Rádio foi ouvido em São Paulo, Niterói, Petrópolis e mais 80 receptores no Rio de Janeiro. Iniciou-se a difusão com discurso do presidente Epitácio Pessoa na abertura da Exposição Internacional. Depois se ouviu “ O Guarani” de Carlos Gomes e outras músicas clássicas. Vale lembrar o pioneirismo brasileiro: o padre gaúcho Roberto Landell de Moura é o inventor verdadeiro do rádio em 1899. Dois anos depois, Guglielmo Marconi arrebatou o mérito para a Itália. No mesmo ano do Brasil, o presidente Warren G. Harding inaugurou o rádio nos EUA, falando da Casa Branca.
Da Exposição, a França doou pavilhão e terreno para a sede da Academia Brasileira de Letras. Nesse 1922 nasceu ainda uma revolução literária e artística, a Semana da Arte Moderna de São Paulo. Ademais foi criado o Museu Histórico Nacional, que iniciou cuidados específicos com nosso patrimônio cultural.
Tivemos, além do mais, em 1925, a impactante visita ao Rio de Janeiro de Albert Einstein que havia sido proclamado, três anos antes (1922), vencedor do Prêmio Nobel de Física. O visitante valorizou o País e estimulou cientistas à investigação. A imprensa, tendo à frente Assis Chateaubriand, divulgou a simplicidade de ser e de dizer do gênio criador da Teoria da Relatividade. Algumas de suas frases ficaram na história: “o problema que a minha mente formulou foi resolvido pelo luminoso céu do Brasil”. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, impressionou-se com os anéis do maracujá, as aspirais da trepadeira que invertem a direção da circunvolução. E sugeriu: “deve haver uma explicação matemática para o fenômeno”.
Nos Estados Unidos voou, pela primeira vez, um avião movido por controle remoto (1922). Seria o precursor dos utilíssimos, ou assustadores, drones. Na Medicina, os diabéticos ganharam esperança com a administração da Insulina. Nas artes, Hollywood incorporou a simultaneidade do movimento e som. Cineastas inovadores europeus acudiram ao chamado de Los Angeles.
Para não dizer que só falei de flores, esse foi, ao contrário, ano de tristes memórias. Cresce o nazismo, Mussolini se torna Primeiro Ministro. A Rússia e mais três países formam a URSS que durou até 1991, e causou danos irreparáveis aos direitos humanos. Houve mesmo tentativa de proibição das danças. O papa Pio XI, em Encíclica, reprovando o luxo e a moda, condena o tango, o jazz, foxtrot, charleston.
Temos apenas um quinquênio para o bicentenário da Independência. Há que se trabalhar com otimismo, afastar as negações, sanar doenças, impedir o caos. O número 2022 é composto também com um zero e 22 é o número dos capítulos do livro do Apocalipse. Que Deus nos livrará.
Vamos acreditar no melhor. Vigiar e orar. Quem viver verá um belo presente.
O Poder Judiciário, apoiado na firme atuação do Ministério Público e da Polícia Federal, tem dado à pandemia tratamento adequado. Resta apenas a conclusão breve do processo e erigir sistema de vigilância capaz de reduzir o risco de recidiva.
Já a epidemia de insegurança pública ainda está por começar uma terapia eficaz. O Brasil terá, certamente, que formar agentes, especialistas em segurança da população. Talvez até tenha que contratar consultores internacionais. Quem sabe onde? A Colômbia e Israel possuem savoir paire. O Catar está identificando experts para dar tranquilidade à Copa do Mundo de Futebol 2022. Por sinal, a de número 22.
Em 1922, o Brasil elevou-se, abriu novos horizontes, celebrando o primeiro centenário da Independência. Foi aí que inaugurou a era da conectividade. O Rádio foi ouvido em São Paulo, Niterói, Petrópolis e mais 80 receptores no Rio de Janeiro. Iniciou-se a difusão com discurso do presidente Epitácio Pessoa na abertura da Exposição Internacional. Depois se ouviu “ O Guarani” de Carlos Gomes e outras músicas clássicas. Vale lembrar o pioneirismo brasileiro: o padre gaúcho Roberto Landell de Moura é o inventor verdadeiro do rádio em 1899. Dois anos depois, Guglielmo Marconi arrebatou o mérito para a Itália. No mesmo ano do Brasil, o presidente Warren G. Harding inaugurou o rádio nos EUA, falando da Casa Branca.
Da Exposição, a França doou pavilhão e terreno para a sede da Academia Brasileira de Letras. Nesse 1922 nasceu ainda uma revolução literária e artística, a Semana da Arte Moderna de São Paulo. Ademais foi criado o Museu Histórico Nacional, que iniciou cuidados específicos com nosso patrimônio cultural.
Tivemos, além do mais, em 1925, a impactante visita ao Rio de Janeiro de Albert Einstein que havia sido proclamado, três anos antes (1922), vencedor do Prêmio Nobel de Física. O visitante valorizou o País e estimulou cientistas à investigação. A imprensa, tendo à frente Assis Chateaubriand, divulgou a simplicidade de ser e de dizer do gênio criador da Teoria da Relatividade. Algumas de suas frases ficaram na história: “o problema que a minha mente formulou foi resolvido pelo luminoso céu do Brasil”. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, impressionou-se com os anéis do maracujá, as aspirais da trepadeira que invertem a direção da circunvolução. E sugeriu: “deve haver uma explicação matemática para o fenômeno”.
Nos Estados Unidos voou, pela primeira vez, um avião movido por controle remoto (1922). Seria o precursor dos utilíssimos, ou assustadores, drones. Na Medicina, os diabéticos ganharam esperança com a administração da Insulina. Nas artes, Hollywood incorporou a simultaneidade do movimento e som. Cineastas inovadores europeus acudiram ao chamado de Los Angeles.
Para não dizer que só falei de flores, esse foi, ao contrário, ano de tristes memórias. Cresce o nazismo, Mussolini se torna Primeiro Ministro. A Rússia e mais três países formam a URSS que durou até 1991, e causou danos irreparáveis aos direitos humanos. Houve mesmo tentativa de proibição das danças. O papa Pio XI, em Encíclica, reprovando o luxo e a moda, condena o tango, o jazz, foxtrot, charleston.
Temos apenas um quinquênio para o bicentenário da Independência. Há que se trabalhar com otimismo, afastar as negações, sanar doenças, impedir o caos. O número 2022 é composto também com um zero e 22 é o número dos capítulos do livro do Apocalipse. Que Deus nos livrará.
Vamos acreditar no melhor. Vigiar e orar. Quem viver verá um belo presente.
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