Recebi do escritor José
Paulo Cavalcanti o seguinte e-mail:
“Maravilha, mestre
Diogenes.
Pensei que iria dizer o
epitáfio que Ari Barroso deixou escrito, pedindo à mulher que pudesse em sua
lápide: "Aqui jaz um homem que odiava jazz" . E ela não atendeu seu
último pedido. Só por pirraça.
Durante muito tempo ia,
todo sábado, para o cemitério de Santo Amaro, anotar lápides do século 19. Com
a intenção de converter as citações em éxergos, postos cada um em um conto.
Talvez ainda faça isso, um dia. Exemplos:
Aqui jaz dona... que,
afora o fato de ser fofoqueira, não tinha nenhum defeito.
Ele agora está ao lado
de quem nunca acreditou.
Aqui jaz Euphrosina,
barbaramente assassinada, lembrança de seus admiradores do Foro (este está em
frente ao túmulo de meu pai. E a coitada tinha só 14 anos).
E por aí vai. Cada
citação para um conto. Seria divertido. Talvez ainda faça isso. Beleza, amigo
Diogenes. Belo texto. Como sempre. E vamos em frente. Saudades, abraços, José Paulo.”
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