Que
alegria ler o artigo "Nosso Primeiro Professor de Filosofia", do
nosso querido Presidente Diogenes da Cunha Lima, publicado na Tribuna do Norte
de 17/04/2022.
Trata-se
de um belo texto de resgate da memória e de uma justa homenagem a um dos mais
brilhantes professores que a nossa UFRN já teve: Manoel Barbosa de Vasconcelos,
não obstante, tão pouco lembrado. A
nossa Universidade parece, às vezes, descuidar e arquivar mesmo, muitos
daqueles valores dos tempos heroicos, que contribuíram para que a UFRN fosse o
que hoje ela é. Conheci mais de perto, o Pe.
Manoel Barbosa, como professor, quando coordenou o I e o Ii Cursos de
Formação de Monitores para a disciplina Metodologia da Ciência. Mais me
aproximei dele quando tive a honra e oportunidade de ser seu monitor tanto
desta disciplina, como de História da Filosofia. Sou testemunha da sua argúcia
e fino raciocínio na exposição e discussão dos mais complexos problemas
filosóficos, à luz do dos grandes filósofos que tão profundamente ele conhecia.
Inspirado
por ele, retomei meus estudos de Filosofia iniciados nos Aspirantado Salesiano
em Carpina e posteriormente, já como salesiano, em Jaboatão em Pernambuco. Com
o estímulo do Professor Manoel Barbosa de Vasconcelos, prestamos concurso para
professor da UFRN da disciplina Metodologia da Ciência, como disciplina
epistemológica e não simplesmente do pólo técnico. Um dos sonhos de Barbosa era
que a Universidade tivesse um Departamento de Filosofia. Ele não chegou a ver o
seu desejo realizado, mas tivemos a alegria de ser um dos fundadores do nosso
DEFIL, ao lado de valorosos colegas como Eduardo Moura e Pe. Assis é Mzniel
Lucena, entre outros.
Parabéns,
Diógenes pelo resgate da memória de um verdadeiro professor, amante e
conhecedor da Filosofia. Valeu muito também o resgate de passagens de sua vida
pouco conhecidos, mesmo pelos que lhe foram mais próximos nas lides acadêmicas.
Um forte
a efetuoso abraço.
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