segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

R.I.P. THIAGO DE MELLO (1926 – 2022)

 


O poeta da floresta visitou duas vezes a cidade do Sol em dois séculos diferentes. Nos anos 1950 veio a convite de Odilon Ribeiro Coutinho, e em 2013 participou da programação do Dia Nacional da Poesia.
 
Em jantar na casa de Diogenes da Cunha Lima, na companhia dos casais Genibaldo e Lalinha Barros, Paulo de Tarso e Ana Maria, o poeta presenteou o anfitrião com um pôster que destacava o seu mais universal poema, “Estatuto do Homem”, que foi devidamente emoldurado e afixado na parede, e agora ilustra a coluna de hoje. No ofertório, pede ao “Diógenes meu companheiro, guarde a minha ternura”.
 
Saiu de lá prometendo traduzir para o espanhol o “Livro das Respostas” feito em homenagem ao seu dileto amigo chileno Pablo Neruda, e enamorado de uma fotografia com uma vitória-régia amazonense que Leila Cunha Lima capturou.
 
Jamais esquecido pelas instituições de cultura e nunca ignorado pelas novas gerações que ele inspirou, Thiago de Mello norteou a Bienal de São Paulo realizada ano passado no Ibirapuera, cujo título era o verso que faz 60 anos.
 

Texto de ALEX MEDEIROS


Diogenes, Leila, Isaura Rosado, Rosalba Ciarlini e Thiago de Mello




Nenhum comentário:

Postar um comentário