sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

GAUDÊNCIO TORQUATO NA ANRL

 

O jornalista, escritor, professor e colunista potiguar Gaudêncio Torquato será oficialmente empossado como membro da Academia Norte-Riograndense de Letras. A sessão solene de posse é nesta quinta-feira, às 17h, na sede da instituição, e também com transmissão pelo canal Direito e Cultura no Youtube. Gaudêncio ocupará a cadeira oito, que pertenceu a Nelson Patriota, e tem Isabel Gondim como patrona.

O novo imortal construiu uma sólida carreira como jornalista de projeção nacional no Sudeste do país. Mora há 54 anos em São Paulo. ressaltou à TRIBUNA DO NORTE, por ocasião de sua eleição, em abril, que pretende contribuir com o fomento ao debate e também com mais visibilidade nacional à academia potiguar. “Tentarei dar minha contribuição ajudando a fomentar o debate, participando dos eventos da casa, e colaborando com o esforço do presidente Diógenes da Cunha Lima no sentido de prover condições para melhor desempenho de suas atividades, como melhorar o espaço para a biblioteca e, claro, elevar o nome e o conceito da ANRL na esfera nacional”, disse.

O jornalista nasceu em Luís Gomes, município da região do alto oeste potiguar, a 446 km de Natal. Apesar de ter vários políticos na família, preferiu sair em busca das redações. Gaudêncio considera que em 1965 teve o momento definidor de sua carreira: o estágio na sucursal nordestina do Jornal do Brasil, em Recife (PE). Em 1966, aos 21 anos, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo pela série de reportagens “Barriga d’água - A doença que mata na cura”, veiculada no Jornal do Comércio.

Trocou Pernambuco por São Paulo em 1967. No mesmo ano ele foi convidado pelo jornal Folha de São Paulo para produzir suplementos especiais. Junto com alguns sócios, Gaudêncio fundou a empresa Programação e Assessoria Editorial (Proal), escreveu o primeiro artigo sobre jornalismo empresarial do país. O potiguar ajudou a criar as bases das comunicações organizacional e política no Brasil.

Além de informar, Gaudêncio Torquato também ensinou. Em 1968, aos 22 anos, já ensinava na Faculdade de Jornalismo (depois Faculdade de Comunicação) Casper Líbero, então, a mais tradicional de São Paulo. No ano seguinte, através de concurso, entrou na USP como docente, onde fez carreira universitária com doutoramento, livre docência, titularidade (catedrático), teses e pesquisas. Atualmente ele pode ser lido no site Migalhas, onde escreve a coluna “Porandubas Políticas”.



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