As
estrelas são
olhos do
deus nunca visto
Homem sem
crença,
segue o
seu caminho
longe da
essência.
Natal é
berço
de mar,
dunas ao vento...
Terço
saudade
com
imagens da cidade
e
semblante dos amigo
Desenha
no céu
Triste
trajetória
Olhos
úmidos,
o menino
contempla
a morte
da estrela.
Sobram as
sombras,
noturnas
assombrações
do que já
não sou...
Perverso,
o passado
perverte
o presente.
Trago as
mãos
calejadas
de vida
E nelas
sinto,
Indiferente,
unhas
crescendo
passageiras.
Vestir a
blusa
que aqui
esqueceste
Fechar os
olhos
e,
sentindo teu cheiro,
prolongar
tua presença.
Com as
palavras,
forjar
mais um poema
Samurai
serei
No fio da
katana
o corte
ou a guarda.
Peguei o
brilho
de
estrelas distraídas
Enchi os
bolsos
e fiz, em
meu caminho,
esboços
de uma vida.
Onde o
prazer
dos
caminhos de ontem?
Mesmo sem
crime
hoje eu
sou detento
Lento
passa o tempo.
Nem disse
adeus
Para
fugir da prisão,
o sonho
bastou
Meu
cavalo alado
trouxe
paz onde estou.
Sem que
perceba
eu faço
diferentes
caminhos
iguais
Destino
não importa
Na busca
constante, sou.
Caminho
por ruas
que
habitam meus sonhos...
Na velha
casa
a janela
é moldura
do meu
primeiro amor.
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