No Teatro de Santa Isabel (praça da República, s/n, Santo
Antônio, Recife, Pernambuco), o retorno de “Leonor”, ópera em um ato com música
do compositor, pianista e professor pernambucano Euclides de Aquino Fonseca
(1853-1929). Diferentemente do que foi encenado há 135 anos, por falta de
recursos, dessa vez a montagem será exibida em sua versão completa, com cenário
e figurinos. “Para ‘Leonor’ trabalhamos com os dois manuscritos de Euclides que
estão na biblioteca do Instituto Ricardo Brennand, de 1883 e 1915. Juntamos
todo o material e organizamos de modo fidedigno ao enredo, para que tudo
composto na época seja aproveitado”, contou o maestro Wendell Kettell, à frente
da regência do drama musical, que conta também com o Coro da Academia de Ópera
e Repertório e da Sinfonieta da UFPE.
Realizada pela Gárgula Produções, Academia de Ópera e
Repertório e Sinfonieta UFPE, com incentivo do Funcultura - conta a história de
Leonor, que vem de uma família abastada na Ilha de Itamaracá e cai de amores
por Antônio, um homem simples que lhe pede em casamento. A família da noiva não
aceita e ele, inconformado, integra a guerra contra os holandeses e é dado como
desaparecido, ocasião em que a sua amada vai viver ao lado do irmão mais velho,
Dom Nuno.
Quarenta pessoas integram o elenco da ópera, entre elas
Jéssica Soares e Natalina Chikushi (fazendo as vozes de soprano/mezzo-soprano),
que se revezam no palco como Leonor, além de Diel Rodrigues e Lucas Melo (Don
Antonio; tenor) e Anderson Rodrigues e Tiago Costa (Don Nuno; barítono).
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