Woden Madruga é um
escritor, que bem produz e com frequência diária. Diria mesmo, à maneira de
Affonso Romano de Sant’Ana, que ele é um escritor
crônico.
WM dá notícias
necessárias, exerce a crítica da sociedade e dos governos, faz arquivo
sentimental, guarda boa memória da inteligência, da correspondência amiga,
descobre e publica poesia essencial.
O bacharel Woden Madruga sabe e comenta o que é direito.
O bacharel Woden Madruga sabe e comenta o que é direito.
O fazendeiro Woden
está sempre atento às notícias de inverno, prenúncios de seca, valores da
criação de gado, a luta agrícola. É um nordestino, admirável no amor ao chão
agreste. Observa a superação do homem nas dificuldades climáticas.
O cronista da terra
é senhor de uma linguagem viva e popular. Chega a chamar o nosso Shopping
Center famoso de Miduei e usar a saborosa expressão de coisas passadas “derna”
muito tempo...
Leitor da grande
imprensa, ele seleciona e registra as melhores versões para o interesse local.
A sua prosa, escassa em tristezas, tem tendência à poesia e ao humor, à ironia.
Algumas vezes, torna-se insuperável. Comento sempre um ano em que a legendária
Resistência de Mossoró a Lampião tomava conta, exaustivamente, da imprensa de
Natal. Os amigos reclamaram que WM fez passar em branco o acontecimento
histórico. E saiu a surpreendente “adesão” ao cangaço: “Estou com Lampião. E
não abro”.
Jornalistas como WM
são verdadeiramente de utilidade pública. Chamam a atenção do leitor para os
problemas sociais. Vezes, eles denunciam a má-fé e a ignorância. WM age sempre
com lealdade ao seu ofício e aos seus amigos. Costumeiramente, aos domingos,
por exemplo, publica a bela e expressiva linguagem de Paulo Balá, companheiro e
sucessor do nobre Oswaldo Lamartine.
Woden anota, na simplicidade do cotidiano, os fatos que têm relevo. Muitas vezes, faz refletir pelo inesperado no dizer.
A crônica tem servido, inclusive, como instrumento de mudanças. Já se nota a ação de sua linguagem que faz alterar comportamentos no poder público e até na iniciativa privada.
O poeta Maia Pinto sabe que o livro permanece, o jornal se esquece. Por isso está fazendo bela homenagem, simpática até, aos muitos leitores do cronista-escritor.
Woden anota, na simplicidade do cotidiano, os fatos que têm relevo. Muitas vezes, faz refletir pelo inesperado no dizer.
A crônica tem servido, inclusive, como instrumento de mudanças. Já se nota a ação de sua linguagem que faz alterar comportamentos no poder público e até na iniciativa privada.
O poeta Maia Pinto sabe que o livro permanece, o jornal se esquece. Por isso está fazendo bela homenagem, simpática até, aos muitos leitores do cronista-escritor.
DCL
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