terça-feira, 31 de maio de 2022

RECORDANDO JOSÉ AMÉRICO de ALMEIDA


 

Fui agradecer a José Américo de Almeida um telegrama que ele havia enviado ao Presidente da República dizendo que a minha nomeação para Reitor da UFRN era uma reinvindicação do Nordeste (mensagem a ele sugerida por Juarez da Gama Batista).

Estava anoitecendo em Tambaú. O escritor mandou me servir um refresco de pitanga.  Disse que era amigo do meu avô (João da Cunha Lima) e que havia dado a ele um revólver Colt Cavalinho. Quando viu a estrela d’alva, recitou: “Quando partir desta vida / não precisa vela, não, / pois esta estrela querida / é vela na minha mão.”

Diogenes da Cunha Lima




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