quarta-feira, 23 de março de 2022

Os BAOBÁS do FUTURO


 

Ao meu primo e poeta maior Diogenes
 
Olhe o futuro que se faz presente - porém pretérito quando é passado - mostrando sonho do apaixonado - numa saudade que agora sente - olhe a certeza que se faz mais crente - pelo verso do vate decantado - num sopro que ao vento é levado - e nos é dado assim tão de repente - olhe sem ter angústia o futuro - que se escreve pelo branco muro - quais torres alvas como catedrais - e por fincar no chão suas raízes - em nome das eternas cicatrizes - expostas nos futuros Baobás.
 

FERNANDO CUNHA LIMA




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