O AMIGO
Dá pra contar
nas mãos os meus amigos,
amigos que me
abraçam e que eu abraço.
Às vezes erro as
contas e as refaço
pela ausência de
amigos mais antigos.
Não consigo
contar os inimigos,
se inimigos
reais eu nunca faço.
Não os vejo da
vida em meu espaço,
nem pressinto no
tempo os seus fustigos.
E se nenhum
amigo eu mais contasse
e a vida de ser
só não me bastasse,
bastaria
lembrar-me de Jesus.
Bastaria, somente, que O louvasse
para sentir
presente, face a face,
o Amigo que por
mim morreu na cruz.
RONALDO CUNHA LIMA
Em homenagem a
Diógenes Cunha Lima, pela celebração das Bodas de Ouro da Amizade.
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