FRASE DO DIA

Felicidade é ter alguém em quem a gente confia totalmente e, 
ao mesmo tempo, quer muito bem.

MANOEL ONOFRE JR.

OS 80 ANOS DA ACADEMIA

AMIZADE É REMÉDIO

NA COLUNA DE ÉRIKA NESI

FRASE DO DIA

Toda alma é um pássaro cantando ao meio-dia.

SANDERSON NEGREIROS

AOS ESCRITORES, UM FELIZ DIA!

O Dia do Escritor foi criado na década de 1960, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores.

Parabenizo a todos os escritores que com sabedoria proporcionam o despertar da imaginação de milhares de pessoas. Através de suas histórias formamos opiniões, refletimos sobre coisas e também conseguimos estimular nossa criatividade.

Obrigado por nos proporcionar sonhos e viagens nos momentos mais insólitos e impossíveis. Obrigado por nos levar a conhecer outros mundos.

CASCUDO NA ACADEMIA

TRIBUTO AO ENCANTAMENTO

NA COLUNA DE CHRYSTIAN DE SABOYA

NA COLUNA DE DANIELA FREIRE

SAUDADES DE LÚCIA HELENA

Saudades do seu carinho, da sua poesia, do saber fazer amigos e conservá-los. Mais do que isso, a máquina fotográfica pronta para funcionar na internet, a divulgação de coisas boas, a excessiva gentileza. Tudo isso dá saudade funda.

DCL

CASSIANO ARRUDA NA ACADEMIA DE LETRAS

No dia 18 de julho se realizou a posse na Academia Norte-rio-grandense de Letras do jornalista Cassiano Arruda Câmara na Cadeira 4, que tem como patrono Lourival Açucena, em substituição à vaga deixada pelo jornalista Agnelo Alves.

Cassiano foi recepcionado em discurso de Vicente Serejo, colega de uma vida inteira, que foi justo e correto em sua avaliação do novo Imortal. Toda Natal se fez presente nessa noite memorável. Na mesa presidida pelo Acadêmico Diogenes da Cunha Lima, entre outros, o Prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.

Nas palavras do professor Diogenes, Cassiano é “o dono da palavra exata”. Eles se conhecem desde a infância em Nova Cruz.

FOTOS

1 – Diogenes da Cunha Lim, neto de Cassiano, Carlos Eduardo Alves, Cassiano Arruda Câmara, Fernando Bezerra e Vicente Serejo;

2 – Felipe Maia, Carlos Eduardo Alves, Cláudio Santos, Diogenes da Cunha Lima, Leide Câmara, Marcelo Navarro, Cláudia Santa Rosa e Ângela Paiva Cruz.

FUTEBOL É CULTURA

AS LEMBRANÇAS DO NOSSO JURISTA

Vou-me embora pra Cajazeiras

Conheci a felicidade numa fazenda chamada Cajazeiras, dos meus tios Mauro e Gilma. Lá eu passava as férias da minha infância. Cajazeiras era minha, eu tinha um cavalo chamado Corisco e uma vaca chamada Brasileira. Acordava pra tomar leite da vaca - com nescau -, comia a comida de Terezinha, brincava muito e, para finalizar o dia, o grande momento: ia buscar o gado. Ontem, revendo Tia Gilma e comendo os salgadinhos de Terezinha, voltei no coração a Cajazeiras. Por um breve momento retornei à época mais feliz da minha existência.

RODRIGO DA CUNHA LIMA

FRASE DO DIA

Em cada homem estremece uma semente que busca água celeste.

PABLO NERUDA

NO NOVO JORNAL

POSSE DA ACADÊMICA EULÁLIA DUARTE BARROS

CENTENÁRIO DE HÉLIO GALVÃO

Escritor, advogado e historiador, o centenário de nascimento do intelectual potiguar Hélio Galvão foi lembrado na última terça-feira (12), na Academia Norte-rio-grandense de Letras.

Foto: BARROS DIAS, MARCELO ALVES, CARLOS EDUARDO ALVES, DIOGENES DA CUNHA LIMA, WODEN MADRUGA e DÁRCIO GALVÃO.

TRIBUTO A CÂMARA CASCUDO

A ANL CONVIDA

O BOBO É SÁBIO

FRASE DO DIA

A alegria é a melhor coisa que existe, é assim 

como a luz no coração.

VINICIUS DE MORAES

REVISTA DA ACADEMIA 47

Editores: Manoel Onofre Jr. e Thiago Gonzaga

FRASE DO DIA

Dedique-se a construir a sua felicidade. Nesta tarefa empregue todo o seu talento, imaginação, criatividade.

DCL

FRANCISCO GOSTAVA DE PÁSSAROS

Francisco gostava de pássaros 

Os pássaros pousavam em Francisco

Os pássaros voavam para o azul

E nenhum deles sabia que Francisco

Não sabia voar. 

Depois bateram asas para ensinar

E cantavam alegrias para o animar

Mas Francisco continuava de pé

Como convém ao verdadeiro homem

Ainda que andasse sobre o ar, como Jesus sobre as águas.

Francisco amava cada criatura

E não tinha tempo de deixar de amar.

Um dia a natureza cansou do seu amor,

Pois descobriu ser pequena para tanto amor.

Ela pediu a Jesus que lhe aliviasse

Jesus apelou aos passarinhos

Que continuasse voando para o azul

E Francisco confundiu com o azul do céu.

DCL

PAULO DE TARSO CORREIA DE MELO

A lembrança vem de longe e dói: nos olhos os fogos de vista da juventude. 
Nos olhos o céu. 
No riso, o sol e o alaúde que se perdeu. 


PAULO DE TARSO CORREIA de MELO

REVISTA A ORDEM

AS LIBERDADES: O XARÁ FILÓSOFO

PARA DIOGENES NETO

No aniversário de Diogenes Neto, a irmã Cristine traça o seu perfil:

Rezam as teorias que todo exagero é negativo. Como exceção da regra, existem pessoas que são verdadeiras hipérboles (positivas), como meu irmão. Se ele fala, grita. Se ama, venera. Se tem raiva... Melhor nem falar. Ele gosta do sabor intenso das coisas desmedidas. Ele ri em abundância, sofre profundamente, ajuda sem moderação... Não sabe amar nem ser amado pela metade. Talvez por isso, a expressão dessa sua máxima (em forma de serenata!), deixasse mamãe tão derretida ao ouvi-lo cantar: “Como é grande o meu amor por você...” Não se conforma com o quase, não sonha meio sonho. Se ama, protege e esquece da existência de limites (promessa feita a mim ainda quando criança). Não sabe cuidar só às vezes (“mata” e “morre” pelos seus eleitos), não sabe se preocupar só com o que deve. Ele é a própria intensidade, um extremista nato... Usa lentes de aumento nas qualidades dos que têm o privilégio da sua companhia.

Sem exagero, sentir o seu excessivo amor me fortalece e o meu amor por você aceita multiplicações, expoentes, acréscimos... Hoje, em seu aniversário, quero dizer de forma hiperbólica o quanto desmedidamente amo você! Se soubesse cantar, hoje amanheceria em sua janela... “Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito...” 

Natal, 30 de Junho de 2016

Cristine Tinoco da Cunha Lima Rosado

CONVERSA ENTRE DOIS AMANTES:

SELETA da AMIGA MARIA EMÍLIA WANDERLEY

De que estrelas caímos nós para nos encontrar aqui? 
(Nietzsche)

Ando mais depressa que o teu desejo. 

(Paulo Mendes Campos)

Dentro de mim a solidão se povoa o esplendor das vertentes. 

(Paulo Mendes Campos)

Faz-te um outro tu, por meu amor para que a beleza ainda possa viver nos teus ou em ti. 

(Oscar Wilde)

Toda vez que chego perto do teu mistério deserto, quero mais e tenho medo. 

(Paulo Mendes Campos)

Tu me ensinas na distancia as mais infinitas formas de ternura. 
(Sanderson Negreiros)

No ar, no vento, na chuva, estás por toda parte, porque a palavra amor não desmorona nunca. 

(Paulo Mendes Campos)

Para mim são teus dias, tua cor, espinhos, cheiro. Secreta flor do cardeiro a quem teu verão confia. 

(Jarbas Martins)

Quando repousarás em mim, como a poesia nos grandes poetas? 

(Augusto Frederico Schmidt)

Quero-te apenas vestindo a minha pele. 

(Diógenes da Cunha Lima)

Embora a noite seja jovem e dela nascemos imensamente. 
(Ivan Maciel de Andrade)

Mostra-me aonde vais, pois é a minha meta, reencontrar-te em todos os momentos. 

(Lou Salomé)

Teu corpo criará raízes no meu pensamento.

(Paulo Mendes Campos)

Fizeste-me indestrutível porque contigo não termino em mim mesmo. 
(Pablo Neruda)

A lembrança vem de longe e dói: nos olhos os fogos de vista da juventude. Nos olhos o céu. No riso, o sol e o alaúde que se perdeu. 

(Paulo de Tarso Correia de Melo)

Eu lhe dirijo palavras suaves que gosto de dizer quando o rio me abraça. 

(Marcius Frederico Cortez)

É meu consolo que tudo quanto foi é eterno: o mar voltará a atira-lo sobre a margem. 

(Nietzsche)

Dois amantes felizes não têm fim nem morte, Nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, São eternos como é a natureza. 

(Pablo Neruda)

Eu o sabia profundamente, uma longa vida, com todas as suas dores, vale ser vivida 

(Lou Salomé)

A vida humana – na verdade, toda a vida – é poesia. Nós a vivemos inconscientemente, dia a dia, fragmento a fragmento, mas, na sua totalidade inviolável, ela nos vive.
(Lou Salomé)

Tempo e beleza empolgam um único pendulo, a vida e a morte. 

(Paulo Mendes Campos)