Interpretada por diversos artistas do RN, e citada por Mário
de Andrade em sua passagem por Natal, a canção-hino “Praieira - Serenata do
Pescador”*, de Othoniel Menezes e Eduardo Medeiros, completa 100 anos no dia 12 de dezembro. Para marcar a data, será realizada, a
partir das 18h, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, uma serenata com o
grupo Choro do Caçuá e a cantora Dodora Cardoso, tendo a participação especial
do mais antigo intérprete da obra, o cantor Paulo Tito. A programação integra o
calendário do Natal em Natal, e conta com apoio da Prefeitura de Natal.
“Praieira” é considerada um dos símbolos do ciclo natalino da capital, quando era tradição abrir o mês de dezembro com as famosas serenatas pelas madrugadas da cidade. Foi inspirada na aventura de três pescadores que viajaram de Natal para o Rio de Janeiro de barco. Em 1923, o autor dos versos, o poeta, compositor de modinhas e acadêmico Othoniel Menezes (1895 - 1969) contratou o mestre de banda e seresteiro Eduardo Medeiros (1887 - 1961) para musicar o seu poema, que foi cantado pela primeira vez no mês de dezembro, como confirma o autor em um documento assinado em 1967.
“Praieira” é considerada um dos símbolos do ciclo natalino da capital, quando era tradição abrir o mês de dezembro com as famosas serenatas pelas madrugadas da cidade. Foi inspirada na aventura de três pescadores que viajaram de Natal para o Rio de Janeiro de barco. Em 1923, o autor dos versos, o poeta, compositor de modinhas e acadêmico Othoniel Menezes (1895 - 1969) contratou o mestre de banda e seresteiro Eduardo Medeiros (1887 - 1961) para musicar o seu poema, que foi cantado pela primeira vez no mês de dezembro, como confirma o autor em um documento assinado em 1967.
Um século se
passou e a música que fala do “sussurro das ondas, do Potengi amado e dos
amores saudosos”, continua sendo um hino afetivo da terra natalense. Depois de
gravada, virou uma das canções mais tocadas nas serenatas a partir dos anos
1920. A obra está presente no trabalho de diferentes gerações de
artistas. Desde 1956, quando foi gravada em disco por Valdira Medeiros,
passando por Trio Irakitan, Terezinha de Jesus, Glorinha Oliveira, Odaires,
Paulo Tito, Ivanildo Sax de Ouro, De Coro e Alma, Carlos Zens, Banda Independente da Ribeira, Valéria
Oliveira e Antônio de Pádua, dentre outros. Virou frevo em carnavais, foi peça
de concertos e em trilhas sonoras de documentários.
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