segunda-feira, 24 de outubro de 2022

SOBRE “CONVERSA de PASSARINHO”


 

Caro Dr. Diogenes,

Desculpe se, mais uma vez, me atrevo a roubar-lhe o precioso tempo. É que o “Conversa de Passarinho revelou-me uma agradável viagem no tempo.
 
O texto é de uma riqueza fantástica! Se “há uma certa sacralidade na vida dos pássaros”? Sem sombra de dúvidas. Guardo esta certeza desde o tempo em que vivia no “meio do mato”.
 
“A língua dos pássaros é mágica e mítica”? Discorda dessa realidade quem nunca acordou ouvindo o alvoroço dos pássaros saudando o raiar do dia, ou, festejando o renascer da vegetação, em anos de inverno regular.
 
No mais, a certeza de que “os passarinhos sabem o que devem comunicar, quando e onde”.
 
No meu quintal, tendo como testemunhas duas velhas pinheiras, coleciono histórias de bem-te-vis. Uma delas de tão surreal, prefiro nem compartilhar.
 
Precisava lhe relatar o prazer que foi ler - por várias vezes - o seu artigo de domingo. Em cada parágrafo, uma lição, uma informação, um retorno às minhas origens.
 
Sem mais,
 

JOANA MARIA DANTAS
professora aposentada.




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