quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

CARTA A DIOGENES

 

Natal, 18 de fevereiro de 2021

 

Ilustre amigo Diógenes

 

Seus artigos, sempre escritos com alegres narrativas, revelam seu permanente bom humor e seu admirável estado de espírito.  Nunca o vi lamentar-se, deixar-se envolver pelo pessimismo, ou mergulhar no mar do negacionismo. Pelo contrário, você sempre foi um incorrigível otimista! Seu artigo “VIDAS BEM VIVIDAS” lembra-me o inesquecível escritor e jornalista Rubem Braga (de quem minha saudosa mãe era assídua leitora), o qual, em suas crônicas, inspirava-se no cotidiano das pequenas cidades do interior para brindar seu leitores com textos, ao mesmo tempo, irônicos e líricos.

Gostei imensamente do pioneirismo empreendedor do pai da nossa exemplar educadora Noilde Ramalho.  Do cinema ÉDEN que, particularmente, encheu-me de emoções e saudades da adolescência quando, nas tardes de domingo, assistia filmes Faroestes no cinema do mesmo nome (Éden), situado na antiga rua Grande (hoje rua Oswaldo Cruz) em São Luís do Maranhão.

Achei inusitadas as pseudas atitudes “comunistas” do fabricante-provador de bebidas, Paulo Bezerra, sobretudo sua estatura de 1.5m, e seu engajamento “folclórico” com “esquerdistas”, como Café Filho e Luís Maranhão.

Pitorescas são as artimanhas do porteiro do cinema, Zé-boca-da-Noite, e a pulga impostora sem o carimbo do Éden.

Resumindo tudo, diria: Uma Bela Crônica, à altura de seu autor.

Grande abraço do amigo

 

ALCIR VERAS





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