Eu sempre tive muitos
bichinhos na minha vida, mas eu sempre achava um defeito em todos eles, e
acabava sem dar mais atenção a nenhum. Por exemplo, o meu cavalo tinha um nome
muito feio “Chovinista” só de ouvir esse nome não conseguia nem chegar perto, o
meu coelho tinha uma orelha grande até demais, parecia que queria ouvir o mundo
inteiro. Ainda tive muitos outros, um cachorro que morreu de tanto comer e um
peixe que se suicidou porque não tinha nada para fazer.
Então fui procurar em vários locais diferente algum animal que
eu gostasse, assim meus pais sempre falavam:
- Um porco? Um gato? Que tal um sapo?
Mas em todas as respostas eu apenas balançava a cabeça de um
lado para o outro. Também nunca fui de acreditar nessas lendas de que o cão
escolhe seu dono, mas quando eu olhei que tinham dois cachorrinhos parados no
cantinho da rua pedindo socorro, percebi que precisava fazer algo.
Como já estava na minha pré-adolescência, na verdade um nome
bonito que eu achei para a infância, já estava vendo novelas, filmes de terror,
e “irado” era o termo que eu utilizava, então coloquei o nome que eu queria,
“Chuck” e “Ana Belle” esses seriam os meus novos dois cachorros com nomes de
bonecos assassinos e que mesmo não sendo perfeitos, era o que queria e que
estaria disposto a cuidar com amor meus dois novos bichinhos, acabei me
contentando muito com meus novos cachorros.
Assim,
pude perceber que não me importa se os meus bichinhos não são perfeitos,
afinal, ninguém é perfeito e o que importa é que eu os considero prefeito e
governadora do meu coração.
DIOGENES AUGUSTO
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