RETRATO
Quando a
dor bate a porta, eu fecho
Eu não
levo saudade, eu deixo
Um amor
que não serve, eu findo
e se um
outro for bom, eu brindo
Flor de
amor quando morre, eu planto
E na
espera eu não choro, eu canto
Toda
forma de reza, eu prezo
Através
do meu verso, eu rezo
Quem
precisa de ajuda, eu tenho
E de onde
estiver, eu venho
De falar
sobre a vida, eu gosto
O que eu
tenho no peito, eu mostro
Em
qualquer chão do mundo, eu passo
E se não
tem caminho, eu faço
Meu
destino quem prende, eu solto
Eu não
parto nem fico, eu volto.
PAULO CÉSAR PINHEIRO
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