Assis
Brasil nasceu em Parnaíba, Piauí, em 1929. Sua atividade literária abarcou
diversos lugares da criação e começa com a viva atuação na imprensa brasileira;
escreveu para o “Jornal do Brasil”, “Correio da manhã” e “O Globo”. Deixou uma
vasta obra, entre contos, novelas e romances. Escreveu ainda importantes textos
de crítica literária sobre William Faulkner, Graciliano Ramos, Adonias Filho,
Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, James Joyce, Mário
Faustino, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto entre outros. Destacam-se
ainda ensaios de reflexão teórica sobre a poesia, o conto e a crítica
literária, além das várias antologias que mapearam muito da poesia brasileira
do século XX — um trabalho que começa em 1994 com a poesia piauiense, passa
pelas poesias maranhense, cearense, amazonense, fluminense, mineira, sergipana,
espírito-santense, norte-rio-grandense, goiana e estende até 1999 com uma
antologia de poesia baiana. Seus trabalhos mais recentes na criação literária
foram “A cura pela vida ou a face obscura de Allan Poe” (romance, 2010), “A
vida não é real” (reunião de sua contística, 2009), “O sol crucificado”
(novelas, 1998) e “Paraguaçu e Caramuru: paixão e morte da nação Tupinambá”
(romance, 1995). Em 2004 recebeu pelo conjunto da obra o Prêmio Machado de
Assis. Assis Brasil morreu a 28 de novembro de 2021, em Teresina.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
MORRE O ESCRITOR ASSIS BRASIL
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