O poeta
da floresta visitou duas vezes a cidade do Sol em dois séculos diferentes. Nos
anos 1950 veio a convite de Odilon Ribeiro Coutinho, e em 2013 participou da
programação do Dia Nacional da Poesia.
Em jantar
na casa de Diogenes da Cunha Lima, na companhia dos casais Genibaldo e Lalinha
Barros, Paulo de Tarso e Ana Maria, o poeta presenteou o anfitrião com um
pôster que destacava o seu mais universal poema, “Estatuto do Homem”, que foi
devidamente emoldurado e afixado na parede, e agora ilustra a coluna de hoje.
No ofertório, pede ao “Diógenes meu companheiro, guarde a minha ternura”.
Saiu de
lá prometendo traduzir para o espanhol o “Livro das Respostas” feito em
homenagem ao seu dileto amigo chileno Pablo Neruda, e enamorado de uma
fotografia com uma vitória-régia amazonense que Leila Cunha Lima capturou.
Jamais
esquecido pelas instituições de cultura e nunca ignorado pelas novas gerações
que ele inspirou, Thiago de Mello norteou a Bienal de São Paulo realizada ano
passado no Ibirapuera, cujo título era o verso que faz 60 anos.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
R.I.P. THIAGO DE MELLO (1926 – 2022)
Texto de
ALEX MEDEIROS
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