Considerada patrimônio histórico e cultural do Brasil, a literatura de
cordel é poesia popular característica do povo nordestino, impressa e divulgada
em folhetos. Chegou ao Brasil no século XVI, introduzida pelos portugueses
desde o início da colonização. O nome
tem origem na forma como esses folhetos são vendidos, normalmente pendurados em
barbantes, cordas ou cordéis nas feiras e nos mercados.
Para os escritores desse gênero é possível ser o repórter dos acontecimentos, representante do povo, narrar as histórias de Lampião, de João Grilo, falar sobre causos de amor. Algumas das principais características do cordel são: possui uma essência cultural muito forte, pois relata tradições culturais regionais e contribui bastante para a continuidade do folclore brasileiro; suas histórias têm como ponto central uma problemática que deve ser resolvida com inteligência e astúcia.
Marciano Medeiros, um dos nossos mais conhecidos cordelistas, nascido em
Santo Antônio (RN), apresenta sua mais nova criação: “A Princesa e o Camponês”.
Se passa no ano 1300 e conta a saga de uma nobre que ama um jovem humilde. Uma
trama cheia de suspense, desafios, aventuras, bruxarias, sequestro, inveja e
traição. Vale a pena conferir este romance de cavalaria em forma de cordel.
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