O poema é construído com silêncio
existente entre as sílabas, sinal
de um tempo novo, múltiplo, sincrônico
na imagem sucessiva: poema virtual.
O poema é construído em solidão,
astro deserto, íntimo de muros
altos, forte tensão, o sangue em chamas,
é gerado no caos. Matriz: o escuro.
Escrito, o poema dorme na tessitura
do silêncio. Desperto, com sede e fome,
o poema nasce e vive na leitura.
Em sintaxe as palavras se consomem
e se o fogo as eleva à maior altura
o poema é a presença de um Deus, homem.
DIOGENES da CUNHA LIMA
existente entre as sílabas, sinal
de um tempo novo, múltiplo, sincrônico
na imagem sucessiva: poema virtual.
O poema é construído em solidão,
astro deserto, íntimo de muros
altos, forte tensão, o sangue em chamas,
é gerado no caos. Matriz: o escuro.
Escrito, o poema dorme na tessitura
do silêncio. Desperto, com sede e fome,
o poema nasce e vive na leitura.
Em sintaxe as palavras se consomem
e se o fogo as eleva à maior altura
o poema é a presença de um Deus, homem.
DIOGENES da CUNHA LIMA
de “Memórias das Águas” (2005)
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