Caro Dr. Diogenes,
Desculpe
se, mais uma vez, me atrevo a roubar-lhe o precioso tempo. É que o “Conversa de
Passarinho” revelou-me uma agradável viagem no
tempo.
O texto é
de uma riqueza fantástica! Se “há uma certa sacralidade na vida dos pássaros”?
Sem sombra de dúvidas. Guardo esta certeza desde o tempo em que vivia no “meio
do mato”.
“A língua
dos pássaros é mágica e mítica”? Discorda dessa realidade quem nunca acordou
ouvindo o alvoroço dos pássaros saudando o raiar do dia, ou, festejando o
renascer da vegetação, em anos de inverno regular.
No mais,
a certeza de que “os passarinhos sabem o que devem comunicar, quando e onde”.
No meu
quintal, tendo como testemunhas duas velhas pinheiras, coleciono histórias de
bem-te-vis. Uma delas de tão surreal, prefiro nem compartilhar.
Precisava
lhe relatar o prazer que foi ler - por várias vezes - o seu artigo de domingo.
Em cada parágrafo, uma lição, uma informação, um retorno às minhas origens.
Sem mais,
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