Fui agradecer a José Américo de
Almeida um telegrama que ele havia enviado ao Presidente da República dizendo
que a minha nomeação para Reitor da UFRN era uma reinvindicação do Nordeste
(mensagem a ele sugerida por Juarez da Gama Batista).
Estava anoitecendo em Tambaú. O
escritor mandou me servir um refresco de pitanga. Disse que era amigo do meu avô (João da Cunha
Lima) e que havia dado a ele um revólver Colt Cavalinho. Quando viu a estrela
d’alva, recitou: “Quando partir desta vida / não precisa vela, não, / pois esta
estrela querida / é vela na minha mão.”
Diogenes da Cunha Lima
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